quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Afinal, o que são "tâmites" legais, hein???

E daí que geral ficou louca de curiosidade pra saber como é que eu fiz a proeza de explicar a uma criança de 3 anos o que raios são trâmites legais.
Coisa boba, não é meninas?!?
Boba boba.
Ainda mais pra se pensar e responder e fazer entender nos 5 minutos que faltavam pra chegar a escola.
Coisa boba.
Tá.
O que eu falei???
Primeiro que eu usei o tal superpoder que só as mães tem de pensar em infinitas coisas em frações de segundo.
Ok. Não poderia me mostrar horrorizada com a pergunta, né?
Não quero que Isaac deixe de perguntar. Nunca.
Então pensei nas leis e comecei a tagarelar:

- Filho, na escola existem aquelas regras certo?

- Que reglas?

- Que não pode morder o amigo, que precisa sentar pra tomar o lanche, que tem hora pra ir ver os coelhos e tartarugas, não é?

- É.

- Quando vamos crescendo vão existindo outras regras pra gente seguir. Que se chamam leis. E são essas leis que mostram o que a gente pode fazer ou o que é certo e errado. Deu pra entender?

- Ahã.

E continuou me olhando fixo, como quem pensa "você não terminou ainda não, né? cadê o tal do tâmites????

- E esses trâmites legais são uma maneira de trabalhar com essas leis. Essas regras de gente grande.

- Trabalhar?

Nessas horas eu até já tinha parado o carro e me virado pra trás.

- Isso. Estudar e usar as leis certas para cada coisinha que acontece.

Ele pensou e pensou. Rápido como um raio, mas pensou.
E mandou, quebrando as minhas pernas:

- A tia Fulana viu o amigo morder e falou que não podia. E colocou ele pra pensar.

Eu olhei bem pra ele (explodi de um orgulho besta) e me aliviei com a simplicidade das crianças:

- O muro da escola é laranja! Olha lá a tartaruga, mamãe!!!!!!

E aí?
Depois da pergunta de ontem vocês se puseram a pensar em que resposta dariam????
Pode por na roda que eu também estou ultra curiosa....

Bjocas

terça-feira, 30 de agosto de 2011

O_o

Estava eu levando Isaac pra escola.
Vida corrida.
Semana cheia.
Horários mega apertados.
Enfim....
No meio da minha agenda imaginária escuto a cria chamar.
Chamar assim, como se fosse questão de vida ou morte:

- Mamãe, mamãe, mamãe?????

- O que foi, Isaac? Tudo bem aí atrás?

- Mamãe! O que são tâmites legais?

...

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Festa do Peter Pan. Ô coisa difícil...

Bom,
eu não seria eu se não reclamasse de alguma coisa.
Mesmo que seja na brincadeira e no bom humor eu reclamo. Não tem jeito.
Mas acontece que chegamos hoje na reta final das festinhas de aniversário do pequeno.

PAUSA
Gentz... Vocês são umas lindas! Muito obrigada pelo carinho nos comentários e parabéns ao meu filhote!
DESPAUSA

E festinha de aniversário, pequena, média ou grande, dá um certo trabalho.
Eu adoro esse trabalho, mas tem horas que a sinuca é de bico.
Digamos que Isaac é apaixonado pelos benditos Peter Pan, Capitão Gancho, crocodilo TicTac e CIA LTDA.
Certeza que uma das festas teria esse tema.
Mas acontece que Peter Pan tá totalmente fora de moda no mundo festeiro.
Se você é menina e adora a Tinker Bell, vulgo Sininho, sorte a sua.
Mas se não é. E gosta mesmo do cara que não cresce e ainda por cima voa, azar o seu. E da coitada da sua mãe.
Porque não há um nada com a p#%~@ do personagem.
(Pronto. Desabafei)
E na escola, não adianta ter amigo com dotes photoshopísticos, não é liberada a decoração na sala.
Apenas acessórios são liberados, como pratinhos, copinhos garfinhos e guardanapos.
Toma!
Vai fazer o quê, mamãe metida a besta e que acha que dá conta de tudo?
E eu, que sou metida mesmo, me pus a pensar.
Só que na falta de opção saí comprando tudo quanto é coisa nos mais variados tons de verde.
E quando percebi, Isaac que é filho de são-paulinos, ia ter uma festa palmeirense.
(Nada contra, hein minha gente?)
Bora então recorrer a Nossa Senhora dos Criativos Aflitos pra dar um jeito na situação:

- Isaac, como é que vai ser sua festa do Peter?

- Com chapéu, mamãe....

óóóóóó...
Chapéu....
Pronto.
Tava resolvido. Alguma coisa ia lembrar do eternamente jovem menino voador.
Fiz chapéu de Peter pra turma toda.


Depois de toda trabalhada na peninha vermelha e toda me achando com o sucesso das máscaras de leão, é lóóógico que eu ia me aventurar nas latas peterpânicas, né não????
Mas como?
Pensei, pensei, pensei.
E cheguei nessa coisa fofa aqui.



Eu vesti as latas de Peter, com faquinha na cintura e tudo.
(tá, sei que a faca meio que parece violento demais, mas é o figurinho do rapaz, né gente?)
Não ficou uma fofura?????

Além disso, o que consegui foi imprimir uma gravura pra colocar no bolo.
Será que vai dar certo?
Festinha deve estar rolando agora lá na escolinha....

Bjocas e ótimo final de semana.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

É hoje!!!



Filho querido,

E lá se vão 3 anos de vida.
De carinho, de descobertas, de sono ou falta dele.
3 anos, já???
Já.
O que falar deles?
Falar de você. Acho eu mais importante.
Contar que você cresceu um tanto bom.
Cresceu na altura. Engordou uma boa quantia.
Tem as bochechas rosadas e o olhos atentos.
Mais atentos.
E mais ainda que olhos, os ouvidos.
Espertos. Infalíveis.
E mais ainda que os ouvidos, as perguntas.
A vontade de saber de tudo.
A pressa que te faz viver correndo, pelo quintal, pelas descobertas, pequenas conquistas e pela vida.
São anos de manha também. De birra. De fazer não com a cabeça.
Fazer o quê?
A vida é assim.
Cheia de sins e nãos. E você tem apredido a lidar com isso.
No seu tempo, mas tem.
3 anos cheio de querer, de receber e doar.
Doar o sorriso na saída da escola.
O abraço mais apertado e mais sincero desse mundo.
A mordida banguela que cresceu e virou beijo babado que cresceu e virou estalado.
O sorriso, a gargalhada, a perna cruzada mesmo enquanto dorme.
Os personagens que ganharam nome, super poder e agora fantasia usada, rasgada, aproveitada.
As preferências de sabor, de cor, de tudo.
Os livros que ganharam mais palavras e páginas mais finas.
As músicas, as histórias, as explicações.
É tudo tão bom de lembrar, de viver, meu filho, que a mamãe não cansa.
E de tanto não cansar de falar do filho se torna coruja e babona e feliz da vida por ser a sua escolhida.
Mais feliz ainda quando passa o ano e vê que, mesmo sem tanto jeito, faz direitinho.
E o tempo passa.
E ensina pra mim e pra você.
O quanto é bom viver ao seu lado.
E comemorar em todas as oportunidades.
Mesmo quando não há resposta, quando não há saúde, quando não há horas de sono ou diferença entre dia ou madrugada.
Porque todo dia é festa, filhotico, todo dia.

Um beijo, daqueles de mãe. Tão enorme e apertado que dá até vergonha.


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Madagascar, a lembrança

Acontece que eu me vi mergulhada num mar colorido e fofo, colinha quente e idéias.
Depois que Isaac resolveu os temas esta mente inquieta aqui começou a viajar.
Eu tinha mesmo uma tonelada de latas de leite em pó em casa.
Já tinham sido sucesso no ano passado, então iam ser elas e pronto.
Mas como?
Hummm.... Madagascar.... ótima oportunidade de soltar os bichos, não?
A coisa toda começou aí e eu logo já sabia que ia fazer máscaras de animais selvagens pra turma toda.
Eeeee! Que chapeúzinho de papel que nada.
Filhote (que tem participado de to-dos os detalhes das festinhas) vibrou.
Eu já tinha em casa uma máscara de girafa. Beleza usar como molde.
Mas a vida materna é uma graça.
E Isaac disse que adola muito mais o Leão Alex do que o Melman.
Toca mamãe criar um molde de leão, né?


Molde feito bora procurar EVA nas cores leonísticas. E eu achei um com pelinho e tudo.
(mas ó, é ruim de colar com aquela cola special pra EVA. O lado liso cola, o peludinho demora horrores)
Virei um risca, corta, recorta, fura e passa elástico ambulante.
Sacolinha surpresa seria na lata mesmo, com brinquedinho, pipoca da vovó (hummm) e docinhos.
Encapei com EVA cor vibrante e feliz.
Fiz acabamento com selofane igualmente vibrante.
Pronto:




Não ficou uma graça????
Hoje termino as coisinhas da Festa "Peter".
Amanhã tem mais!
Bjo bjo

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Falta pouco, falta pouco...

Aniversário do Isaac????



E esta mãe aqui está a voar, a voar, a voar!!!! Encomendando salgadinho, brigadeiro, bolo e afins.
Mas ó, me remexendo muito (muito!) com as lembrancinhas...
Fotos em breve.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Papinha, sopinha, receitinha e afins

 

Tempo esfriou.
Além disso, convênio médico está oferecendo aqui na city um curso para mamães de criança que estão na fase da papinha.
(Conteúdo parece bem interessante. Profissionais tirando dúvidas sobre a inclusão da papinha na alimentação da criança, valores proteicos de frutas, legumes, verduras, grãos e etcs, aulas teóricas e práticas.)
E daí fiquei eu pensando.
Lembrando de quando Isaac foi apresentado ao mundo das colheres coloridas e sabores variados.
Preimeiro dava um medinho de fazer errado. Depois o pavor das engasgadas. A alegria de ver a cria alí, banguelinha, cuspindo tudo pra todo lado. As dúvidas mil sobre pedaço, batido, amassado ou coado.
As músiquinhas alimentícias todas e os aviões e trens que foram do prato à boca do filhote.
Hoje ele come igual a gente.
Comida de gente grande. Prato de gente grande e uma colher maior.
Isaac cresceu mas tem dias que pede sopinha. Pede papinha. Recebe comida na boca ou enrola horas pra comer sozinho uma refeição.
Vai evoluindo.
Mas tem gosto que não muda.
E lá em casa o que nos acompanha desde sempre é a abóbora cabochan ou cabotiá ou cabotiã.
Minha mãe sempre fez pra gente, Isaac começou comendo muito novo e até hoje ela colore a mesa lá de casa.
A receita preferida é o purê. Basicamente feito com a abóbora cozida na pressão (por pouco tempo senão ela derrete todda) e depois amassada num refogadinho de alho, azeite e pimenta do reino.
nham nham...
Só que o purê sobra.
E a noite vira creminho pro pequeno.
Como?

Desfio um tanto da carne que sobrou do almoço. (nós preferimos com frango)
Douro meia cebola no azeite e passo a carne na panela.
Junto o purê de cabochan/cabotiá/cabotiã e misturo bem.
Acrescento água até que dissolva um pouco mas não fique ralo.
Quando estiver começando a borbulhar junto umas folhas de espinafre.
Pronto.
Se estivermos mais inspirados, o creminho ainda ganha uns cubinhos de queijo minas.
Se der vontade, também já coloquei macarrão Ave Maria, que eu cozinho separado do creme e depois só escorro e misturo.

Delícia, saudável e sucesso garantido por aqui.

Bjocas e ótima semana!!!




sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A graça, a folga, as pernas e a vovó.

Isaac está um sarro.
Sempre temos uma porção de gargalhadas pra acompanhar o dia.
Uma coisa.
Além da graça há a folga.
Meu filho é preguiçoso e me custa aceitar o grau de preguiça que habita em ser tão pequeno.
Tem dia que reclama estar cansado até pra comer.
Afe.
E daí que as idas ao shopping são motivo de desespero para a minha coluna, já que depois de dois passos dados Isaac reclama de dor nas pernas e com seus quase 15 quilos pede colo.
E se não dou ele senta no chão e diz que me espera alí.
É. Cara de pau mode on.
Então que outro dia levamos a vovó, minha mãe, para o passeio.
E vó é bicho que derrete.
Neto pediu, lá vai Dona Vovó carregar pacotinho reclamento de dor nas pernas.
E então que até vovó sentiu o peso da criança.
Paramos para sentar e na vitrine da frente havia uma foto de uma moça carregando muitas sacolas.
A foto só mostrava a tal moça da cintura pra cima.
E Dona Vovó resolveu dar lição para o netinho:

- Olha Isaac, essa moça está carregando esse mooonte de sacolas e não está reclamando de dor nas pernas.

Isaac mirou a foto na vitrine.
Analisou de cima em baixo.
Fez aquela cara de pensativo que a gente já se entrega pro "lá vem bomba".
E conclui:

- É vovó, mas nem pernas ela tem...

Quó quó quó quó quó....

Final de semana mais que bacana pra todos nós!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Grávida eu?

Post de ontem me rendeu uma série de interrogações.
Gente querendo saber sobre pintar/alisar/modificar quimicamente a cabeleira, maaaasssss... mais gente ainda querendo saber se eu tô grávida.
Engraçado.
Esse babyboom bloguístico que acontece deixa todo mundo nesse #babyfeelings de plantão, né Carola?
Eu também vivo imaginando uma ou outra de vocês de barriguinha nova, mas não.
Ainda não.
Não há pequeno ser habitando esta barriga.
Doutor Querido, como de costume, é visitado a cada 6 meses, estando eu grávida ou não.

aaaaaaaaaaaaa.....
Já até ouço vocês se lamentando, mas é fato.
Desculpem por desapontá-las.

Mas aproveitando o assunto, queria mesmo é fazer um pedido prazamiga...
Especialmente aquelas que estão no segundinho ou no terceirinho ou no quartinho...
Contem pra mim.
Como é que anda a relação entre irmãos, pais, dinâmica de rotina?
Sabe o que é? Acabei de encontrar conhecida que tem filha de 3 anos e teve baby agora.
E pra ela, a coisa não está sendo nada fácil, já que a mais velha está usando todo o tipo de birra pra chamar atenção, acorda o irmão a noite, grita e tals.
E aí?
Vamos falar sobre?????

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Pintar o cabelo na gravidez?????

google

E então que cada consulta com o querido Doutor Querido me rende altos papos.
Entre piadas, exames, explicações e afins, Querido sempre responde as minhas perguntas. Jornalísticas, bloguísticas ou meramente frutos dessa mente que não fica quieta.
Acontece que outro dia li no blog da Ana (que está esperando a já fofa Valentina) sobre a dúvida existencial das mulheres que usam tintura para cabelo quando se veem grávidas.
O assunto já foi tabu. Dos brabos.
Outro dia mesmo reparei que atrizes, mesmo barrigudas, nunca ficam com aquelas raízes enooormes. Fator pânico pra quem tinge/colore/tonaliza a cabeleira.
Dei uma fuçada e vi que alguns médicos liberam o retoque das madeixas, outros não.
Então tá bom.
Nunca esquentei a cabeça com isso já que não sou adepta da pintura capilar. Cabelo virgem, que como eu muda de tom quando bem entende. Sério, não é mentira.
Mas hoje, Doutor Querido disse que eu estava mais loira. E eu disse que não, já que não havia meios.
Ele riu e me pediu um favor.
Que eu divulgasse esse lance de gravidez, raízes, vaidade, tintas, química e cia ltda.
Como assim? Pensei eu.

- Pode pintar, doutor?

Ele arregalou os olhos:

- Nããããão.

E logo o papo se estendeu pra um estudo recém divulgado, feito pela  Escola Nacional de Saúde Pública em parceria com o INCA, Instituto Nacional do Câncer.
Que eu Googlei assim que tive um teclado em minhas mãos:

"Segundo a pesquisa, o uso de tinturas e alisadores de cabelo durante o primeiro trimestre da gravidez pode aumentar em quase duas vezes o risco de o bebê desenvolver leucemia nos primeiros dois anos de vida. O levantamento avaliou seiscentas e cinqüenta mães. Dessas, duzentas e trinta e uma deram a luz a crianças que tiveram leucemia, sendo que 35 usaram produtos químicos no cabelo nos primeiros três meses de gestação."

...

"os pesquisadores do INCA analisaram os compostos existentes em 14 marcas de tinturas e alisadores. O resultado mostrou que, dos 150 componentes encontrados, 32 são prejudiciais à saúde do bebê, inclusive o formol, bastante comum em produtos de alisamento temporário."

...

"Os compostos da família dos fenóis, que foram os mais associados ao aumento do risco, já estão sendo estudados pela equipe.... nem mesmo a henna deve ser usada, pois atua em uma enzima importante no desenvolvimento das leucemias. Então, mesmo sendo natural, ela pode interagir e trazer riscos para o bebê do mesmo jeito"

Lógico que esse estudo ainda vai ser bastante debatido e avaliado até comprovar uma certeza, mas por hora vale o alerta do INCA:

"mesmo que ainda não haja comprovação científica dos malefícios das tintas e outras químicas para o desenvolvimento do feto, a recomendação é evitar procedimentos nos cabelos pelo menos até o final do primeiro trimestre de gestação"

Ou vá lá, espere seu filhote nascer lindo, feliz e saudável e depois você se entrega as cores todas.

**Informações extraídas daqui e daqui.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Festa de aniversário: Efeitos colaterais

Não.
A festa ainda não aconteceu e eu não estou falando de ressaca.
Acontece que eu tô mergulhada numa imensidão de EVA colorido.
Me esbaldando na confecção das coisinhas das festas de aniversário do Isaac.
Como já disse serão duas festas.
Tudo muito bom, tudo muito bem.
E então que eu estou me dividindo entre as realidades (?) perterpânicas e madagascarníticas.
E é lógico que isso tem efeitos colaterias.
E claro que é engraçado.
Primeiro que desde tudo definido eu vivo num mundo mais fofo, maleável, de fácil manuseio e que se resolve com cola quente. O que, de alguma maneira muda sua perpectiva com relação a tudo.
As cores? Aaaa... as cores são mais alegres e a vida fica linda.
Assistir os mesmos desenhos agora, no lugar de "ai meu Deus, de novo???", agora é "nossa! a juba é assim?" e rabisca, ou "olha só, como é o cinto e o acessório..." e corre cortar molde novo na mesa de jantar que virou ateliê permanente/provisório/sabemos lá quando tudo aquilo vai sair de lá. (só não mexa que eu mordo).
Mordo.
Vem daí mais um colateral.
Já me sinto um leão, astro de Nova York mostrando meus dotes manuais pras amigas mães que vão em casa.
Em outros momentos me canso, me irrito, perco a esperança e tenho vontade de sair rugindo pra todos os lados.
Já chamei a cachora de Naná e pedi que me trouxesse um chá, mas a pobre (que se chama Keith Richards) só ficou alí, me olhando.
Minha companhia tem sido um pratinho de papel cheio de animais e uma miniatura do Peter, que virou confidente e melhor amigo.
Tem noites que desejo fortemente um tantinho só de pó mágico ou o Big Ben ou uma Terra do Nunca pra chamar de minha.
E a cabeça voa.
Os pensamentos idem.
E eu me entrego.
E adoro.
Mas tem horas que a coisa toda fica loucura.
Agora mesmo acabei de me olhar no espelho e ver que sim, meu cabelo tem um corte Peter Pan e sim (oh! nãããão) minha bunda é tipo Sininho.
A bunda, não a cintura.


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O cupim

E então que final de semana levamos o Isaac à Feira Agropeduária que acontece anualmente aqui na city.
Lógico que ele endoideceu com tanta informação.
Com tanta fazendinha.
Pônei, cavalos e ovelhas.
Parque.
Música.
E amiguinha querida pra pegar na mão.
Impressionante como "crianças da cidade" adoram "animais da fazenda".
Impressionante como Isaac tem vocação pra fazendeiro.
Uma coisa:

- Mamãe! Mamãe! Mamãe! Olha!

- O que, filho?

- Olha que monte de camelos!!!!!!!

google

Ah... qual a diferença entre cupim e corcova.... todo mundo se engana... kkk

Super semana a todos nós!


sábado, 13 de agosto de 2011

Super, super, super


Isaac me cutuca, coloca dedinhos apontantes pro alto e fala:

- Mamãe! Olha lá o papai voando no céu!!!!

- No céu filho? O que o papai está fazendo lá?

Isaac olha pra mim como quem pensa "como é que ela não sabe coisa tão óbvia, meu Deus?!" e manda:

- É porque o papai é meu SUPEREROMEM...


Beijo, viu amor?! Você merece.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Um canto pra pensar (e muito)

E daí que até eu já tõ cansada desse papo da BURRA.
Sinceramente, meninas, eu não me acho burra e a única coisa que tá pegando mesmo é a falta de educação da cria.
Se ele chama a própria mãe de burra imagine o que não vai falar pros coleguinhas da escola, por exemplo???
Ledo engano.
O negócio mesmo é avacalhar com a mãe com o resto ele é um lorde.
Menos pior?
Sei lá.
Mas sei bem que isso acontece entre pais e filhos.
É fase, a gente vai educando e logo passa.
Se não passar, seremos uma dupla incrível: A mãe BURRA e o adolescente revoltado.
Uma máxima da vida moderna ou não.
E eu? O que tenho feito com as crises malcriadas do Isaac?
Tá. Eu conto.

- Primeiro converso. Explico.
Mas acontece que audição seletiva chegou aqui e não foi embora. E eu tenho sido ignorada das mais diversas maneiras. E continuo tentando, já que é a forma de educação na qual acredito.
Lógico que dependendo do grau da ofensa eu fico brava, mostro que sou a mãe e que mereço respeito.

- Sim. Nós temos o "banco do pensamento supernannístico" e é lá que Isaac prega sua linda bundinha, por 3 minutos, quando extrapola os limites da paciência e da sabedoria/psicologia materna.
Depois da sentada vem todo o papo, o pedir desculpas e tals.

- Me dá o brinquedo.
Estou fazendo da seguinte forma: Falou palavrão perde um brinquedo. E este só é recuperado após prova e demosntração de que a criaturinha birrenta e boca suja é, no final das contas, um menino bonzinho. Seja por ação ou por conversa ou qualquer outra artimanha infantolálálá.

- Gelo.
Eu ignoro, só respondo o necessário e não fico de nhénhénhém. Explico que estou chateada, o porquê e me fecho até ele mostrar estar arrependido ou vir pedir sinceras desculpas.

- Não vamos mais ou vamos embora.
Se estamos preparados pra fazer algo que ele goste e a birra/manha/monstruosidade mirim é feita, eu não me abato e cancelo tudo. E se estamos em algum passeio eu aviso, ensino, explico e se não sou correspondida recolho a tralha e venho embora.

Lógico que cada instrumento desse manual é utilizado dependendo do calor das emoções, da ocasião, da birra em questão e dos limites (se devem ser ampliados ou não).
Enfim, se gente fosse máquina, a gente trocava o chip ou atualizava o programa, mas não é.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Mais da "burra"

do Google

E então que ontem Isaac saiu da escola todo pimpo pedindo pra ver o papai.
Sim. Eles estão ensaiando alguma coisa pro Dia dos Pais e a cria fica cheia de saudade.
No caminho, que é longo, ele falou algo sobre como é feio xingar os amigos.
E eu. Toda metida a besta, aproveitei pra explicar a ele sobre a palavra BURRA.
Conversamos sobre o significado e o quanto as pessoas que estudam, trabalham, leem e criam seus filhos ficam chateadas em ouvir isso.
Aí vem papo:

- Você entendeu, Isaac?

- Entendi. Burro é quem não sabe nada.

- É filho, isso mesmo. Parabéns!

Mas eu sou bicho besta mesmo:

- E você acha então que a mamãe é burra???

- Acho.

- ???

- A mamãe não sabe NA-DA.

E aí?
Aí que eu disse a ele que eu deveria saber muita coisa pra conseguir ser jornalista, que eu tinha estudado bastante. Falei sobre os livros que povoam nossa casa. Contei sobre criar e educar filhos e cachorros. Tudo numa dimensão compreensível ao pequeno.
Ele?

- A mamãe não sabe.

E ponto.
Mudou de assunto.
Me deixou alí. Meio que petrificada. Meio que querendo parar o mundo pra descer.
Meio sei lá eu o que, entendem???

... a seguir cenas...

PS: Gostaria de agradecer todos os abraços solidários que recebi no último post. Vocês são umas lindas.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

A "burra" pede ajuda...

E então que a espertona aqui passou anos, meses e uma gestação meio que inteira dizendo que não ia utilizar chinelos, mãos e afins pra bater na educar a cria.
E então que a cria cresce, tudo lindo, ouvindo e conversando pacas com a mãe.
E então, que essa mesma cria se revolta, acha graça e começa a utilizar da adolescência precoce pra tirar a espertona em questão do sério.
Logo, aquela balela toda do não uso dos chinelos parece meio que distante.
Logo, o uso do chinelo parece não tão apavorante.
Logo, a espertona até arrisca umas ameaças de "bunda quente" pra ver se a cria se toca e volta a ter ouvidos e a boca não tão suja.
É, minhas amigas, ele tem falado palavrões e palavrinhas dispensáveis.
E pior, tem me enfrentado.
Como?
Saca ontem:

- Burra!

- O que foi, meu filho???

- BUR-RA!

- Quem é burra, Isaac?

- Você é BUR-RA, mamãe...

E riu.
(Mesmo já tendo ouvido explicação simples sobre o que é xingar e quais eram as palavrinhas básicas que poderiam ser ouvidas no ambiente escolar.)
E viu alí, pela primeira vez, a ira materna.
Levou castigo.
Chorou. Chorou. E chorou.
E depois de dois minutos já estava falando "burra" pelas minhas costas.
E aí?
Faço o quê?
Utilizo da sabedoria antiga e lasco pimenta na boca do filhote?
Converso mais?
Arrumo castigo que convença?
Alguma dica?
Alguém me ajuda?
Socorro!!!!


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Eu sou inha....

Você percebe mesmo que a cria está crescendo quando começa a ser chamada no diminutivo.
E mais ainda quando esse diminutivo vem acompanhado das cagadas infantis brincadeirinhas que dão errado...
Mamãezinha, queridinha, princesinha, lindinha.
Uma sorte de inhas em que fui transformada.
Delícia.
Adoro ver Isaac vindo todo pimpão, juntando as mãozinhas e me chamando de palavrinha inédita e cheia de fofura.
Derreto.
Mesmo quando sei que "aí tem"...
E mais ainda quando vejo que é carinho puro e sincero. Quando ele está mesmo querendo dizer que sou a inha dele. Seja lá que inha for.
Mas dentre todos os diminutivos, todos os dengos e todas as pequenas sacanagenzinhas que acontecem lá em casa, dá pra ter noção da maravilha que é ser mãe, da delícia que é ser transformada em diminutivos, personagens e tals quando ele corre pra você, dá um abraço daqueles e manda:

- Mamãe!!! Você é a minha HERÓIA!

Ótima semana, hein???

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Aniversário

Mais um?
Já????
Pois é, logo logo filhote aqui faz 3 anos.
E nesse super logo vocês não me ouviram reclamar dos preparativos, do buffet, da foto, do nada.
Acontece que este ano Isaac vai ter sua festinha na escola.
Ele participou de várias no primeiro semestre e ficou super feliz com a possibilidade de comemorar entre os amigos.
Ótimo!
Bora então fazer festinha na escola.
Duas, né?
Duas porque a vida é uma graça e duas (explicando melhor) porque Isaac fica integral na escola dois dias na semana.
E ele já escolheu os temas. E já se planejou todo.
Ontem agendei a data das festinhas.
E legal! Vai ser exatamente no dia do aniversário.
Uma de manhã, uma a tarde.
Overdose de parabéns.
Eu não reclamo, muito menos ele.
Vai curtir com os amigos, uma festa dele, só dele.
E estamos felizes assim.
Além da alegria do filhote, muitos outros fatores positivos:
1- Toda a trabalheira (que eu adoro sim, mas cansa) de organizar festão pra família toda (que é enorme) não acontece.
2- O valor é infinitamente mais baixo, logo dá pra caprichar no presente da cria.
3- A escola mesmo faz a lista do que pode ser levado, então todo mundo tem festa igual e a mãe não quebra tanto a cabeça.
4- Ele vai ter uma festa só de crianças, sem adultos, num lugar que se sente bem.
E por ai vai.
Adorei a idéia.
E se Isaac gostou, melhor ainda.
Agora deixa eu ir, que como sou bicho besta, já anotei todas as idéias do filhote para os saquinhos surpresa e vou botar a mão na massa, no EVA, na cola quente e etecéteras.
Depois conto pra vcs, ok?

Ótimo final de semana!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

C U M P L I C I D A D E

Muitas amigas grávidas e chegadas num animal de estimação me perguntam como é a relação entre Isaac e os cachorros lá em casa.
Eu respondo que é assim ó:


Uma quinta-feira cheia de amor para todos nós!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Pai e mãe

Outro dia maridex veio me dizer o quanto fica irritado de manhã quando Isaac acorda e pede por mim, não por ele.
Vi a frustração estampada no rosto do maridex e quanto aquilo mexe com ele.
Percebo sim o quanto dói não ter todo o carinho e amor reconhecidos e entendo a insatisafação completamente.
Fico sem saber o que fazer.
Já tentei explicar que não existe essa preferência, que ele não deve levar ao pé da letra, já que Isaac está nessa fase louca (e qual não é, né?) e horas só quer a mãe noutras só o pai.
Fácil pra alguns...
O que andei pensando é que quando acontece comigo não me dói tanto.
Vira e mexe quando preciso despertar meu lado tirano (nem tanto, vai...) pra pegar firme na educação do pequeno, diante das birras e choradeiras, escuto "quero o papai" ou "eu não gosto de você, gosto do papai", mas entendo.
Até hoje, na vida adulta, quando algo não me cai bem desejo fortemente o colo da minha mãe. Em outras ocasiões são os ouvidos do meu pai que busco.
Mas criança ainda não tem esse controle. Nem com os sentimentos. Nem com as palavras.
E recorre ao que lhe parece mais confortável, mais seguro.
Aí vem ao caso lembrar que essa diferença entre pai e mãe é enorme.
Somos seres de gêneros diferentes, criação diferente, crenças e ideais desiguais.
Enquanto um tenta não ficar louco com todos os desafios e novidades que englobam criar um filho, o outro pode muito bem levar algumas questões numa boa. E isso não é crime.
Não é um caminho leve, nem de terreno plano. Mas é caminhado em conjunto.
É assim que deve ser, não?

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O quanto ele quer um irmãozinho

Vocês até já sabem o quanto Isaac topa um irmãozinho, né?
Longe de ser o "mais que tudo nessa vida" ou um "me dá, me dá, me dá" ou "eu quero esse!"...
Longe.
A gente nunca deixa o papo morrer lá em casa, até porque a gente pensa sim no segundinho com muito amor, carinho e vontade.
E ele sempre é alheio ao assunto. Finge que não é com ele.
Malemá olha nas bochechas fofas da recém chegada irmãzinha do melhor amigo e acha bebezicos um tédio.
Passa longe da barriga recheada da tia que está pra explodir.
Uma coisa.
Clara. Bem clara de que se pudesse escolher (e ele acha que pode), levaria um boxer pra morar lá em casa e não outro ser humano.
Mas outro dia tomei um susto.
Estava eu na loja de brinquedos e me aparece Isaac empurrando um carrinho de bebê, com um rato de pelúcia enorme dentro:

- Olha mãe (é, agora ele me chama de mãe)!
- Quem é esse Isaac?

Ele parou pra pensar e eu não aguentei.

- É um bebezinho?
- É.
- É irmãozinho de alguém?
- É irmãzinha...
- Irmãzinha do Isaac???? (toca eu encher a vida de esperança... tonta...)
- NÃO! SUA IRMÃZINHA!

Largou o carrinho e terminou o raciocínio:

- Cuida dela aí.

E saiu correndo pelos corredores divertidos da lojona de brinquedos, me deixando um rato de pelúcia.

É.
Não sei analisar bem esses momentos.
Pensei um pouco nele e consegui achar muita graça.
Só que a vida é aquela graça louca, né minha gente?
E noutro dia, saindo do carro ele começa a conversa:

- Você arruma uma irmãzinha?

Ó! imaginem aí meu coração sambando de alegria...

- Irmãzinha, filho? Você quer uma?
- Eu não. Arruma pra você.

Quó quó quó quó quóóóóó...
Mas eu não desisto, né?

- Pra mim???? Mas eu já tenho três irmãozinhos....

Ele arregalou os olhos:

- Três??????
- É, filho. Eu tenho o tio Pitú, a tia Paula e a tia Lela...

Ele fez o número 3 com os dedinhos.
Olhou para eles e para mim.
Silenciou e fez uma cara.
Mas aquela cara de quem olha cachorro mancando na rua, sabem?
Só faltou dizer "ai que dó..."

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