sexta-feira, 29 de abril de 2011

E aí? O que ele acha?

imagem Google

Bom,
eu e maridex partimos em breve para mais uma Lua de Mel.
Merecemos.
Mas acontece que temos o Isaac, a coisa mais fofa de todas as coisas que a vida já me deu.
Só que acontece também que antes de sermos pais, ou além de, somos marido e mulher, pessoas com direitos e deveres, com gostos e particularidades.
Desde sempre eu e ele conversamos sobre a possibilidade de termos um espaço só nosso. De respeitar nossas vontades. De namorar sempre que possível, sem o filhote nos puxando pela barra da calça ou jogando brinquedos para chamar a atenção.
Pensando nisso, fazemos uma força enorme para que as férias aconteçam em duas etapas. Uma do Isaac e outra só nossa.
E até que estamos conseguindo.
Não é fácil.
Já viajamos e deixamos filhote, ninguém morreu por conta disso, até conto aqui como foi a experiência.
Isaac tem avós maravilhosas que topam tudo e sempre são mais que atenciosas, principalmente com as neuras desta mama que vos fala.
Mas acontece também que estou consciente de que desta vez - com um filho que já entende boa parte da vida, sabe o que quer e ontem mesmo me lembrou de que hoje tinha festa de aniversário na escola e cobrou o presente do amigo - a experiência vai ser mais complexa.
Para nós, para ele e também para os queridos que ficam aqui cuidando, mimando e convivendo.
Mas e então?
O que Isaac acha de tudo isso?
Escolhemos ser pais abertos, participativos e somos totalmente contra o estilo "enganar filho causa menos sofrimento".
Nas últimas semanas venho situando a cria do que vai acontecer nos próximos 10 dias.
Mostrei livros dos museus que iremos visitar, contei sobre os lugares que iremos, explicamos algumas características que ele já conhece bem pelas histórias e livros que lemos.
Ele até me acompanhou na reunião com a professora pra falar sobre o período da viagem, a estadia nas avós e a possível alteração no comportamento.
Ele não demonstra muito entusiasmo, algumas vezes diz que quer ir junto.
Mas também não mostrou frustração enorme.
Tá.
Sei que a teoria e a prática são incrivelmente diferentes.
Enquanto a primeira nos dá a segurança das informações precisas, a segunda nos deixa de cabelo em pé por conta das imprevisões que o ser humano carrega em si.
E nós só vamos saber das reações ao vivo, em tempo real.
Aguardem notícias atualizadas...

Mas a vida é uma graça, não é meninas?!
Acontece que esses dias maridex tocou num assunto clássico e básico:
- Nós vamos trazer presentes...
E tudo ficou lindo, Isaac quase nos está despachando antecipadamente sem nem direito a tchauzinho na porta de casa.

E vocês hein?
Preparadas para ficar sem meus posts diários?
Acho que não vou ter tempo de postar, mas vá lá, eu adoooro isso aqui e não sei se consigo ficar sem!

Beijo enooorme a todas, uma pra cada uma e até lá!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Mais do desfralde

E depois de todo nhem nhem nhem desta blogueira aqui, desesperada pela não cuecância da cria, vocês devem estar se perguntando:

Será que Isaac vai ser adulto fraldado, garoto/jovem/adulto/senhor propaganda master da Pampers?
Será que nossa amiga Carol conseguiu manter a sanidade diante de tal fase?
Será que troninho cantante e adesivos ainda surtem efeito?

Bom,
Não posso dizer que Isaac é um ser desfraldado.
Não porque ainda há ocasiões em que sair de casa com fralda é extremamente necessário.
Não porque há dias em que filhote resolve que odeia as cuecas e todos os personagens que as estampam.
E também não porque ainda temos a questão cocô a ser resolvida.

Tá.
Reconheço e morro de orgulho do meu filho que já sabe qual é a hora do xixi, quando está com vontade.
Ele sabe e joga isso na minha cara até quando escapa:
- Fiz xixi na calça.
- Não deu tempo de avisar pra gente ir ao trono, Isaac?
- Não. é que eu estava com muita vontade de fazer xixi.
Além disso, as sonecas da tarde já são feitas todas sem fralda, não é o máximo?

Ótimo.
Faz parte do processo e vamos que vamos.
Acontece que a vida é uma graça e as fezes fazem parte dela.
Como ele reage ao cocô na cueca?
Primeiro ficou com com nojo e chorou.
Depois montou estratégia pra não ir pro banho toda vez que acontecia.
Já tem alguns dias que o intestino virou um relógio e a gente já tem uma noção de que hora oferecer o banheiro, mas ele não quer. Se esconde atrás do sofá e manda ver na necessidade fisiológica.
Essa semana mais uma novidade.
Agora, ele sabe bem a hora do vontade. Mas vocês acham que ele se rende ao banheiro????
A vida não seria tão simples...
Quando tem vontade ele manda:
- Mamãe, eu tô de fralda ou de cueca?
- Acho que de cueca, filho.
- Então eu quero por fralda. AGORA!
Coloca-se a fralda, faz o que tem que fazer e depois pede pra cuecar de novo.

Os adesivos?
Sim. Eles ainda continuam fazendo sucesso.
Além de requerer os próprios, Isaac agora vai atrás da gente no banheiro e oferece um adesivo fofo pra cada um de nós após cada descarga.
Um enrolão, isso sim, já que ele mesmo escolhe e cola as gracinhas...
Mas ele está lidando melhor com a nova fase.
E eu também, diga-se de passagem.
E estamos bem.
Um dia de cada vez. Sem neuras nem pressa.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Menino decidido

E daí que vontade própria é vontade própria.
Tem gente que já nasce com ela mais aguçada.
Tem gente que aprende com a vida.
Outros só usam mesmo em caso de extrema necessidade.
Coisas do ser humano.
Ok.
Mas Isaac não está pra brincadeira.
Sabe bem o que quer.
Briga pelo que acredita.
Se ele fala que o Rex é o Mecanaforça. É o mecanaforça, oras. Nem tente dizer que não.
Além da vontade, filhote nasceu com cara de pau pró.
Não tem vergonha.
Raras as ocasiões em que se esconde quando alguém mexe com ele.
Muito pelo contrário, geralmente é ele que mexe com os outros.
E cai na gargalhada.
Eu?
Acho o máximo essa parte da personalidade dele.
De ser assim decidido, sem muitos medos.
Estimulo e sempre me surpreendo.
...
Todo passeio no shopping (já repararam que não tem muita coisa pra fazer por aqui..) rende uma passada na livraria.
Adoramos.
Pra comprar ou só espiar as novidades.
Tá.
Aí que um dia desses Isaac mira a vitrine da livraria e começa a desfiar seu vocabulário infantil ainda pouco compreendido:

- Mãe, olha o sapo bcjfbbucfbaubfjkqbfuiab!!!

- Hein?

- O sapo nviengnhgubegfue!!!

- Filho, a mamãe não está entendendo. É esse sapo aqui (um de pelúcia que enfeitava a vitrine)?

- Nãããão! O vbreuibebrguiegeogio!!!

E lá estava a cria, apontando pra alguma coisa lá no alto da imensa vitrine.
Depois de algumas tentaivas eu mandei bala no estímulo:

- Tá. Vamos perguntar pro moço sobre esse sapo, ok?

Isaac entra na loja, sem nem olhar pra trás, vê uma figura uniformizada e me solicita:

- É esse moço, mamãe?

- É sim filho. - Só querendo ver até onde ia toda aquela segurança mirim.

E foi que foi a bundinha rebolante em direção ao moço de avental. 
Isaac puxou o atendente pelo joelho e mandou:

- Eu quero ver o sapo klvbgvbwiuvwngio.

Interrogação master na cara do sujeito que logo olhou pra mim como se eu fosse a tradutora oficial do Planalto e ele estivesse em missão diplomática.
Ajudei, lógico:

- Um sapo na vitrine.

E vem Isaac:

- O sapo bvwuiebgiwhubei lááááá (apontando pra cima) no vidro!

Vai o moço.
Volta o moço com o sapo de pelúcia na mão.
E vem Isaac, todo decidido:

- Não, moço. Eu quero um livro.

Sim.
A criança queria um livro, sobre um tal sapo, que estava na vitrine numa altura de mais ou menos 5 metros de altura.
Como viu não sei.
Mas reconheceu a obra: "O sapo Bocarrão".


Coisas de escolinha bacana.
Coisas de criança feliz que adora umas páginas coloridas.
Coisas, aliás, que recomendo.

E a coisa não termina aí.
Ao pegar o livro na mão, todo feliz porém não satisfeito, Isaac vai sozinho em direção ao atendente e manda:

- E quanto custa o Sapo Bocarrão?

...




terça-feira, 26 de abril de 2011

Medindo as palavras


Todo mundo sabe...
Tá.
Toda mãe sabe que chega uma hora na vida da cria que ela vira uma esponja.
Mas uma esponja meio porca.
Imã para os maus exemplos e palavras fuleiras.
Digo isso porque Isaac aprendeu a falar c$#~lho com uma rapidez impressionante.
Mania a ser tirada do pai na unha.
De mim puxou os "Ai Jesus" e todas as variações da palavra fezes.
Sim. Sou boca suja. Sempre fui.
A diferença é que agora me policio e penso mil vezes antes de pôr pra fora seja lá o que for.
Aí, comicamente, me pego xingando motorista barbeiro de "filho da mãe", "seu feio", "maluco" e uma sorte enorme de ofensas disfarçadas de palavrinhas fofas.
Outro dia mesmo, depois de ser fechada por uma louca que dirigia e falava no celular ao mesmo tempo mandei um "filha da mãe!!!" e Isaac não deixou barato:

- Mamãe, você falou errado.

Pois é. Aconteceu mesmo.

Mas a esponja não absorve só palavrão, sejamos honestos.
Trata-se de uma gravador de alta tecnologia, com memória infinita.
Ontem mesmo, depois de uma birra master por não ter conseguido um brinquedo durante passeio no shopping filhote emburra.
Respondeu a todas as minhas perguntas com um bico fenomenal.
Tipo eu. Igualzinho.
Aí a hora que cansou dos minutos de silêncio, colocou a mão na cabeça e ameaçou chorinho.

- O que foi filho?

- Estou com dor aqui - respondeu cheio de drama...

- Dor de cabeça?

- É. Hoje estou com dor de enxaqueca...

Respondam. Posso com isso?
Posso e devo.
Sei sim que tenho reclamado pacas da minha enxaqueca.
Só não pensei que fosse tanto...


segunda-feira, 25 de abril de 2011

Louca eu?!?!

Bom,
se preparem...
Acontece que essa semana estarei mais louca que nunca.
Já aviso.
Domingão eu e maridex voaremos para mais uma das nossas Luas de Mel.
Logo, últimos preparativos da viagem à milhão.
Logo, estou eu me matando de culpa e saudade antecipada por deixar filhote.
Dez dias!
Dez dias sem meu pequeno.
Tá.
Sou super a favor de que os pais se lembrem de que são um casal, homem e mulher também, já fizemos isso uma vez e tudo correu lindamente bem, mas não é fácil não...
Já me peguei me sabotando, me culpando, me deliciando com roteiros e etecéteras, me imaginando lá no destino, com e sem filho, flanando feliz, conhecendo, fotografando...
Já fiz drama, já chorei, já me arrependi e desarrependi.
E querem o pior???
Ai JesusMariaeJosé! Tem pior...
E um piorzão...
Não estarei aqui no Dia das Mães.
Ploft!
Culpa? Nããão...
Estou todos os dias apontando o dedo pra minha própria fuça: "Carolina! Como é que você não se atentou a isso????"
É. Mas já foi. Até tentamos alterar as datas do hotel, mas não há vagas.
Logo, se preparem para me mandar um milhão de abraços virtuais, me ler lamentando e choramingando porque tenho a leve impressão de que a Drama Queen não vai dar folga para este coração materno e meloso.
...
Fui alí chorar e já volto...
Oh! Vida!!!!

PS: Todos os sorrisos fotografados durante a viagem vão ser só pra mascarar meu desespero de mãe, ok?

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Sim, eu uso o coelho...

do Google

E então que a Páscoa está chegando.
Feriadão, 3 Vivas a Tiradentes e muito bacalhau e chocolate.
Tá.
Queria mesmo ensinar o signficado da Páscoa pro Isaac, mas depois de algumas tentativas vi que vai mesmo ficar pro ano que vem.
Tiradentes nem pensar, né?
Logo estamos convivendo com toda a ansiedade da cria em receber os ovos que solicitou ao coelhinho.
Sim.
Eles já foram comprados e serão escondidos na manhã de domingo.
As pegadas também estarão lá, espalhadas pela casa.

...

Acontece que nem tudo é doce como o chocolate...
E eu tenho usado o coelho de todas as maneiras que posso.
Diante das birras loucas, manhas, teimosias, me resta mesmo é apelar.
Não me matem com cenourinhas de açúcar nem me afoguem em cobertura fracionada.
Mas chegamos num ponto onde filhote só atende ao terrorismo coelhístico:

Bateu no vovô?
Vou contar pro coelho.
Gritou com a mamãe?
Deixa o coelho saber disso.
Não quer comer?
Aaaaa, o coelho vê tudo...

E ontem, em meio a uma sessão horrorosa de malcriações e ataques chiliquentos eu me desesperei:

- Posso te contar uma coisa, meu filho??? O coelho é assim ó (estava eu esfregando os dois dedos indicadores) com o Papai Noel. E eles se falam bastante, viu?!?!

kkk...

Uma super Páscoa a todos vocês!!!!!


terça-feira, 19 de abril de 2011

E os avós do seu filho? Como são?

Anne Super Querida Duper fez um post hoje que me deixou inspirada.
Ela questiona por lá se antigamente era melhor que hoje.
Eu acho que não, em alguns sentidos práticos, mas fui invadida por uma onda saudosista e me pus a pensar no papel dos avós. Se nesse caso, era mehor, pior ou diferente.
Isso porque o pai da Anne, de quem já sou fã há varios posts, apresentou ao pequeno Joaquim seu tesourinho.
Eu chamo assim a caixa de badulaques que ela descreve no post.
E então que eu lembrei dos meus avós e de todos os detalhes deles que preenchem o meu tesourinho mental.
...

Minha avó tinha um saco cheio de botões. Botões que vinham sendo colecionados a nem sei quantas gerações. E adorávamos despejá-los no chão tentando descobrir com o que se pareciam.
Ela era brava, um tanto mau humorada, mas nos deixava viajar nas suas tintas, telas e agulhas de tricô.
Minha outra vó, a Vozinha, tinha um malão de madeira, de onde saía de tudo um pouco. Mais retalhos e tules, os quais ela liberava que sentássemos na máquina de costura pra fazer o que bem entendêssemos.
E os vovôs???
Um deles sabia imitar tooodos os cantos de passarinhos, no assovio. Além disso, tinha um repertório de músicas antigas invejável. Até hoje me pego cantarolando algumas delas para que não se percam na memória.
O outro, nos deixava martelar, construir, subir na jabuticabeira, torrar e moer café, tirar ovos do ninho das galinhas e cuidar da horta - o que compreendia em pegar as folhas mais velhas e brincar de restaurante.
...

Enfim, era uma delícia passar os finais de semana com eles.
Ter alvará para dormir na casa deles, então, era uma festa.
Mas e hoje?
Tô aqui, pensando, com essa modernidade toda, como é que são os avós do Isaac...
Bom,
Eles tem a tecnologia.
Eles são mais flexíveis.
Eles mimam pacas.
Eles tem suas particularidades.
Não que seja pior, mas é diferente.
Outro dia Isaac chegou em casa enlouquecido porque ajudou a minha mãe e pagar limões no pé.
Mas isso é raro hoje.
Fora toda a comodidade, TV está lá, pronta para ajudar os avós cansados.
E como eles estão cansados, não?
Falo por mim. Minha vózinha de 90 anos tem mais pique que eu e a minha mãe. Verdade.
Vejo também que tudo acontece dentro de casa. Na sala. Sem muita sujeira.
E eu não vou cobrar que os avós mudem. Longe disso.
Vou eu com filhote passar a tarde no parque se lambusando de lama e catando pedrinhas.
Mas e vocês?
Alguma recordação da infância? Alguma análise sobre as vovós atuais?

bjocas e ótima terça!
Viva os índios!

PS: Obrigada a todos os comentários carinhosos do último post. Vocês são demais! E eu não sou demerda coisa nenhuma!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

#mãedemerda ???

imagem do Google

Então que hoje eu estou assim...
Me sentindo a verdadeira...
A sem noção.
Com total despreparo.
Cheia de dúvidas e conflitos internos.
Explico.
Duas semanas de virose louca e ampliada acabam com a saúde mental de qualquer criatura.
Isaac está percorrendo todas as fases da bendita virose como se estivesse aproveitando uma viagem de volta ao mundo.
Etapas e sofrimentos bem definidos.
Três ou quatro dias para a tosse e a catarrância toda. Mais três ou quatro dias para a febre e o vômito. Mais dois ou três dias para mais tosse, e diferente da primeira. Mais 10 dias de antialérgico e muito soro pro nariz. Mais dois dias de ouvido doendo. Acabou? Nãããão... Quando tivemos que nos render a artilharia medicamentosa pesada por conta da infecção no ouvido, 3 dias depois, me aparece uma baita garganta inflamada, a qual não tem previsão de salvação.
Pouco?
Muito.
Mas não o suficiente.
Não bastasse o perrengue, a pediatra também caiu de cama.
E as consultas com ela, alternadas com o otorrino, tem sido feitas por telefone.
Pode?
Pooode...
Mãe aguenta.
Só não aguenta mesmo a culpa. Aaaaa a culpa, essa não perdoa.
E daí que essa madrugada eu fiquei fazendo o balanço do "o que eu não deveria ter feito".
Merda!
#mãedemerda twittaria eu se tivesse tempo e forças pra chegar perto do micro.
Listinha?

- Não ter um segundo pediatra
- Ter usado pacas o ar condicionado com um filho mega alérgico
- Ter mandado ele pra escola sem ter se curado totalmente
- Não ter enfiado tooodas aquelas frutas goela abaixo da cria quando ele disse "não quero"
- Ter liberado pipoca na hora do almoço, único alimento que a cria pediu no meio de uma crise de tosse e dor de garganta
- Não ter observado atentamente mais os sintomas todos
- Não ter feito medicina
- Não ter obrigado o dindo do Isaac a se especializar em pediatria (ia ser uma boa, não?)

Tá.
Podem me chamar de neurótica e paranóica.
Depois dessa listinha e das olheiras que me assombram a cada vez que miro o espelho concordo plenamente com vocês...



sexta-feira, 15 de abril de 2011

Bebezinho???


imagem do Google

E então que Isaac já tem noção de muitas coisas.
Saber o que é ontem, medir o tempo, escolher a própria cueca e fazer perguntas do tipo "empurro forte?" já demonstram bem que a criança cresceu.
E ele sabe disso.
E tem se achado O menino crescido, O dono do próprio nariz, O ex-bebezinho.
Em casa, vive falando que é um me-ni-no.
Dá risada quando eu falo que ele já foi pititico, tão pititico a ponto de caber na minha barriga.
Mas toda vez que faço um agrado mais bebezístico, ele reclama.
Tá.
Acontece que essa semana fomos atrás de um tênis novo. O antigo rasgou, ficou velho e ele encasquetou que queria um modelo com luzes piscantes. O próprio carro alegórico.
Ok. Vamos em busca do bendito tênis estroboscópico...
Na loja, vendedora vem cheia de nhem-nhem-nhem pra cima dele. Numa simpatia única, afinando a voz, falando de um jeito com o qual ele não está acostumado.
Lógico que a sombracelha já tinha subido e descido várias vezes e Isaac já estava bem irritado com a louca vendedora falando como se fosse dubladora dos Ursinhos Carinhosos.
Mas aguentou.
Tudo pelo tênis nada discreto e iluminado.
Mas até paciência de criança tem limite.
E filhote foi fuçar onde não devia.
Atrás dele vai a louca vendedora de voz infantil demais:

- Cuidado bebezinho, o sapato pode cair na sua cabeça e vai fazer dodói!!!! - Correu a exclamante moça de uniforme vermelho.

Isaac chegou bem perto das minhas pernas, deu uns tapinhas e não deixou barato:

- Eu não sou mais bebezinho, mamãe! Porque as pessoas falam que eu sou????

A vendedora engrossou a voz e deu um sorrisinho bem amarelo.
A mãe aqui riu.
Issac? Ele armou um bico e saiu pisando firme, curtindo as luzes piscantes e coloridas do novo pisante.


quarta-feira, 13 de abril de 2011

O certo, o errado e o caso do nariz

imagem do Google

E daí que chegou o dia.
Não que falar de morte ou sexo seja fácil, mas ontem a coisa pegou, já que violência não é lá a minha praia.
E foi resolvida no supetão, no instinto, em frações de segundo.
Explico.
Cheguei pra pegar Isaac na escola ontem e ouvi:

- Mamãe, o coleguinha nome e sobrenome me empurrou na cadeira.

Sangue ferve, mãe tem vontade de dar meia volta e aniquilar com a criatura infanto-violenta, mas calma, respira, e lembra que essas coisas acontecem:

- E machucou filho? Você caiu?

- Não. Eu só sentei.

- E a tia viu?

- Não.

- Você contou pra ela?

- Não.

Sangue ferve de novo, mãe quer extinguir do planeta a raça das criaturas infanto-violentas e das tias que não veem.

- E você fez alguma coisa? Empurrou ou bateu no amigo?

- Não.

Sangue em ebulição e auto-controle quase indo pras cucuias. Mas mãe é bicho besta e metida a Nobel da Paz.

- Filho, é muito feio bater e empurrar não é?

- É.

- Mas a gente também não pode deixar os amigos baterem na gente.

Aí me olha a cria com o maior ponto de interrogação do universo estampado na carinhafofademeuDeus...

- Seguinte, se o colega bater ou empurrar ou fazer algo que você não goste, conta pra tia.

- Mas...

Esse mas me veio assim "e se a tia não der muita atenção, hein mamãe???"
Aí eu soltei. E quando percebi já tinha dito. E não sei se vocês aprovam ou não, mas analisando bem com todo o drama e a culpa que me cabem, tenho certeza que fiz a coisa certa...

- Aí você empurra também, e mostra pro colega que você não está alí pra ser empurrado. E que deve ser respeitado.

PAUSA
Não é loucura. Já falamos muito de respeito em casa.
E também já observei Isaac brincando algumas vezes e vi que ele meio que tem vocação pra deixar essas coisas acontecerem. Deixa que outras crianças peguem seus brinquedos e tals. E eu não quero que ele sofra por não saber se defender.
DESPAUSA

- Empurro forte?

- Não, amooor, a gente não pode machucar os amigos, nem ninguém, certo?

- Certo.
E fez-se um bico. Daqueles recordistas.

- Filho, só uma coisinha... Toda vez que acontecer algo que você não goste você pode vir falar para a mamãe, ok? Eu vou te ajudar do jeito que der e a gente resolve o problema.

Sorriu de novo, aliviado, mas o bico ficou alí e começa um choro.
Todo seguro filhote resmunga com os olhos cheios de lágrimas:

- É que o papai falou que eu tenho nariz de tuuuuurco....

- Hein?

- Ele falou que eu tenho nariz de tuuuuurco....

PAUSA
Entendam aqui, zero preconceito. Descendente direto de árabes, lógico que maridex sonha e deseja que os seus traços étnicos apareçam no Isaac o quanto antes... E sim, ele tem dessas conversinhas com a cria. E também tem muitas respostas assim pra todos os amigos que brincam com o filho louro e de nariz pequeno que eu dei a ele.
DESPAUSA

Diante da reclamação do Isaac, o que falar?

- Ô filho, porque você está chorando? Nariz de turco não é uma coisa ruim. Seu papai tem nariz de turco e é lindo.

- Mas eu não queeeeeero...

- Vou te contar uma coisa: o seu nariz é bem pequenininho, não tem nada de turco.

Filhote sorriu mas olhou desconfiado.
E eu tentei tirar aquela dúvida do ar:

- O que você acha do nariz da mamãe?

- Não é de turco.

- Pois eu acho que, mesmo o nariz do papai sendo lindo, o seu nariz é mais parecido com o meu. O que você acha?

Aí ele me responde com a voz fanha de tanto apertar e esfregar as cavidades nasais:

- Eu acho que o meu é pequenininho, pequenininho.

- Então tá filho. Você entendeu?

- Entendi... Mas você conta pro papai que o meu nariz não é de turco?

...

terça-feira, 12 de abril de 2011

Rio nós te amamos!!!!

E então que esse final de semana nós fomos assistir ao filme Rio.
Estava louca pra conferir a boa nova do Carlos Saldanha.
E confirmei: Sou fã mesmo.
Adoramos o filme.
Isaac nem sequer percebeu o passar do tempo e não tirou os olhos da telona.
Quando acabou filhote até ensaiou um bico.
Eu mesma embiquei quando as letrinhas subiram.
Pudera.
Trilha sonora arrepiante.
História emocionante.
Produção excelente.
Mensagem super consciente.
Tudo de bom.

E mais, agora Isaac sabe que se tem bico e penas... É AVE!
Então, na hora de pegar passarinhos e galinhas de brinquedo ele pergunta:
- Mamãe, onde está aquela ave???


Recomendo, recomendo e recomendo.

No site do filme, trailer e mais informações...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Mamãe Gump

imagem do Google

É.
Eu tenho esse lado contador de histórias.
Culpa da genética.
Ou melhor, do meu pai. Que deitava entre eu e meu irmão na cama e nos contava histórias fantásticas.
Cada dia um pedaço.
E a gente ficava louco pra ouvir o próximo capítulo, na noite seguinte.
Aliás, tem uma de um tal Macaranã que até hoje ele não terminou...
Tá.
E eu faço o mesmo com Isaac.
A diferença é que os livros povoam a minha casa. Sempre tem um por perto.
Mas mãe acabada + vista cansada resultaram numa nova modalidade lá em casa.
Quando não dá pra ler eu digo que hoje a história vai sair da cabeça da mamãe.
E aí eu invento. E me esbaldo.
Mas acontece que quando não sou Gump, sou gato.
Todos os dias de manhã me movimento feito um bichano, mínimo de barulho, pra não acordar nem maridex nem filhote.
O que seria injusto, já que 5 da matina é cedo pacas pra qualquer cristão.
Ok.
E esses dias, cedinho que era, ouvi Isaac chamar e o pai pacientemente ir até o quarto atender a cria.
Assisti alí, a cena querida do maridex o levando pra nossa cama, no maior carinho do mundo.
Depois de um tempo, eu sem nem respirar de tão imóvel (já que sair pra trabalhar com filhote gritando e chorando um "quero você" meloso que só é dilacerador pra esta mama aqui e deixa o pai numa situação mega difícil...), ouvi a conversinha:

- Papai, quero uma história.

- Tá, o papai conta história. Qual você quer?

- Aquela, da cabeça da mamãe...

...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Coletiva: As cores que a maternidade tem



E daí que ser mãe não é parir no meio do nada, lamber a cria e fica tudo bem.
Ãhã.
E ser mãe, meu bem, nem é estar iluminada e de cabelos sedosos todas as semanas gestacionais.
Digo isso, porque, além de todo o perrengue ao qual eu tive direito, com enjoos, dor nas costas, pés na costela e noites mal dormidas, o glamour foi-se embora junto com as injeções que tomei na barriga - todos os dias - enquanto Isaac habitava esse corpinho.
E a coisa não acaba aí não!
Cesárea ou Natural? Babá ou escolinha? Que pediatra? Quem eu escuto? Como faço?
A culpa materna já vem a galope mesmo antes de você dar à luz.
E eu poderia fazer uma lista.
Daquelas que incluem peito doído, ordenha, madrugadas, a primeira febre, o choro não compreendido e tooodos os fatores que nos fazem sentir que, de alguma maneira, não nascemos para a coisa.
Sim.
Sou super segura de que esse dom me foi dado. O de ser mãe e assim ser responsável por tu-do o que acontecer na vida do meu filho. Fazer as escolhas por ele até uma certa parte da vida. Cuidar dele em vários e amplos sentidos. Ensiná-lo a ser alguém dentro desse contexto todo.
E não.
Não estou reclamando de nada. Até porque atualmente, diante de uma criança de quase 3 anos, em pleno desfralde e que sabe muito bem o que quer e como pedir, fico pensando que as injeções e a barriga pesada não eram lá sacrifício ou dificuldade tão grande.
E assim - entenda e salve-se quem puder - a gestação ficou colorida, alegre e feliz novamente.
Como imagino e tenho certeza de que essa birraiada toda vai ser um sorriso bobo na minha cara, cheio de saudade, quando Isaac arrumar a primeira namorada ou resolver ir fazer faculdade fora.
E taí mais um super poder concedido as mães.
Se não for o mehor e mais poderoso de todos. Não sei. Ainda tenho muito o que descobrir.
É o de transformar também as cores que essa vida tem.
Essa vida de ser mãe, com todas as suas delícias, escolhas, culpas, erros, acertos e dramas. Que é tão intensa e complexa e horas sem sentido ou cheio dele, que acaba ultrapassando limites, crenças, verdades, que nós, seres maternos, vivemos.
E vivemos felizes.
O que dá um certo tom, cor, trilha sonora, postivos a isso tudo.
E é por isso que persistimos, aguentamos, lutamos.
Lutamos até contra nós mesmas. Querendo ser cada vez melhores em fazer e acontecer, em exemplo, em tudo.
E fazemos, da melhor maneira possível.
Não é?
Acho que é.

Um ótimo final de semana a todas as mamães queridas e cheias de vírgulas, assim como eu.

PS: Fiz um post também, mais romântico, sobre a maternidade. O texto foi escrito dias depois que o Isaac nasceu, e eu passei pra cá por achar que todo ele é a mais pura verdade...

*Blogagem coletiva proposta pela Carola querida.
*Selinho produzido pela artista favorita deste blog, Anne Super Duper Mami.


quarta-feira, 6 de abril de 2011

Parabéns pra nós!!!!


E hoje esse blog completa 1 ano de vida.
Bom,
olhar lááááá no primeiro post, ver quanta gente bacana passa por aqui desde então.
Quanta figurinha trocada, cada desabafada, gargalhada, lágrima.
Mas hoje, mesmo com toda essa felicidade, essa alegria em ter persistido com a idéia de expor minhas idéias, dúvidas, práticas e tooodos os etecéteras da vida materna, o que eu queria mesmo era agradecer a cada uma de vocês.
Obrigada então, Fabi, Mãe do Pitoco, Mônica e Patrícia, Mi da Clarinha, Juliana Ramos, Giu que não dorme, Nadja, Cida Genis, Michele, Alê, lauri, Aninha, Deni, Dani Garcia, Márcia e a Cris Chabes (do Recanto), Jemima, Carola, Camilitcha, Chris que inventa, Letícia, Line, Karine, Fabíola, i Barcelos, Tchellitcha, Lú do Nic, Mari viciadona, Pati querida Papp, Eleonora, Áaaaanne, Vera Balzaca, as queridas todas do Rede Mulher e Mãe, Ana e Cynthia do Balde, Dani Garbellini, Flá do Astronauta, Lu do Benji e do Hilan, Carolita das bobeiras e agora do Lucas, Fefê, Livia viajante, Anine, Martha, Kika, Ju da pinguinho, Aracéli, Pri das duas, Carol P., Flávia Fiorillo, Si da Sofs, Mari Polvo, Os 3 mosqueteiros, Rê da Manu, Ju Amaral, Lu e Eliane dos 1001, Sarah xodó, Ioly, Ceiloca, Betinhazinha, Rô das bonecas, Rô direto de Cingapura, Nanda, Fabi, Fê da Lulu, Gra, Vanessa dos gêmeos lindos e louros, Paty da recém Alice, Kcau eita!, Bia, Paty do diário, Luma, Ilana, Vanessa, Jujuca, Milla, Karin, Fabi da Juju, Alessandra Pilar, Geovana, Alê que me faz babar a cada post, Clau, Paloma da Isa, Dany, Família Mimi, Paloma, Lilata, Bia, Lelinha, Fá da Ana e do Guri, Raquel, Roberta Polvo, Paula da Bel, Mariana, Ana quase Carolina, Lane, Keila, Thalita, as mala-mães, Rê Green, Lia, Ju da Chuvisca, Thaís Rosa, Ana tudibom, Jacke, Ana Mochileira, Mãe do Arthur, Nai diva master, Lu na Europa, Carol Camanho, Carol mãe chique, Carol Pombo, Mães na prática, Fala, Cynthia, mãe!, Vanessa Ribeiro, Ingrid que se desconstrói, Paty da MC, Fernada Lucas, Carol da Martina que viaja mais que eu, Mari do Gabi, As lindas do Viajo com meus filhos, Sut-Mie, Mi Polvo, Mari da rua e minha conterrânea, Dani do Marcão da Nina e da Alice ufa..., Paty do Pedro que voltou pro Novo Mundo, Tathy do Rafa e da Alice, Dê Freitas, Livia da Carol, Lenita, Recomadres queridas, Nine, Adriana Gringuinhos, Camila de dupla viagem, Mamãe Caprichosa, Fer Paraguassu, Andrea da Manu, Daniela Maciel, Dedinhos Lambuzados, Natalia do leite e prosa, Anna e Leo do colinho, Diiiirce, Fabi que descobriu, Flavia, Ana Cristina dos 4, Sheila em conta gotas, Mamãe Pinel, Kah, Shilola, Dani Mãe Perua, Grace...

E tooooodas as outras ciberqueridas, twitteiras e facebookeiras, pelos pitacos, abraços virtuais, todo o tricô colocado em dia, o apoio e o tudo de bom que vocês são e representam.
Desculpem se acabei não listando todas, mas saibam que cada uma de vocês mora no meu coração...

E um obrigada master ao meu filhote Isaac, matéria prima essencial para a postaiada toda e grande razão para quase tudo o que tenho feito na vida.

Bjo bjo bjo bjo
e Viva!!!!!!!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Um dia da caça...

E então que cada querida que deixou um comentário carinhoso, amigo e solidário merece um beijo e um abraço de urso panda.
Sintam-se todas sinceramente abraçadas e beijadas.
E devidamente apoiadas caso passem pelo mesmo perrengue materno das birras e etecéteras.
Estou cheia de amor pra dar.
E tenho que contar mais uma pra vocês.
Eis que depois do chilique master na noite do domingo...
Ontem me pego conversando sobre isso com o Isaac, assim, na maior naturalidade, depois que quase tomo um chute na cara, reflexo de uma sessão de cócegas pós banho.
Aproveitei a deixa pra falar sobre as "agressões mirins" e tals.
Bobo nem nada, filhote me vem cantando uma musiquinha sobre "onde está o meu bumbum? está aqui, está aqui" que veio da escola e eu não sei a letra.
Aproveitei pra ver se a conversa tinha causado algum efeito:

- Sabia que tem criança que bate e chuta e leva tapinha no bumbum???

- Sabiiiiia mamãe. E você sabia???

- Sabia o quê, Isaac?

- Bater, chutar, xingar, chorar e dar tapinha no bumbum é muuuuuuito feio????

Será que já processou?

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Tapas e chiliques

Pois é.
Eu usei toda a minha carga extra de pensamentos positivos e tentativas para que meu filho não se tornasse criatura chiliquenta.
Mas parece que não adiantou.
Esse final de semana ele se tornou uma espécie de Amy Winehouse mirim e mostrou a que veio.
Simples.
Ou nem tanto assim...
Isaac resolveu adotar os tapas e chutes.
Não satisfeito, escolheu os gritos como arma secreta e bônus.
Não.
Ele não é assim 100% das vezes em que é contrariado.
Mas uma vez que seja já assusta.
Até porque nós não batemos nele.
Nem gritamos.
Tão pouco chilicamos.
Desde sempre usamos a conversa para lidar com os problemas.
Filhote é até chatonildo quando resolve que quer explicações e mais explicações diante de um não, mas ok, escolhemos assim.
Tá.
Mas e os chutes? Tapas? Choros irritantemente gritados?
De onde vem tudo isso?
Pior.
Pra onde vai?
Sinceramente ontem eu estava sem forças de explicar qualquer que fosse a explicação diante de um menino que ficou até vermelho só porque já estava na hora de dormir.
Simplesmente não atendi o seu pedido de assistir mais um desenho na TV.
Dormiu.
Bravo, mas dormiu.
Lógico que na próxima sessão de terror vamos sentar e tentar falar sobre.
Mas, olha... tá longe de ser fácil.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Conversinha

Ontem, dentro do carro:

- Afffffuuuuuuuu!!!!

- O que é isso, Isaac?

- Eu tô te assopando, mamãe.

- Aé? Você está assoprando a mamãe?

- É. Eu sou o lobo e você é a casinha.

- Aaaaa... Sou casinha mesmo. Sabia que você já morou aqui dentro?

- Sabia. A sua baíga ficou beeeeeem gandooona.

- E você lembra como era, Isaac?

- Eu não lembo. Você lemba?

- Eu não, filho. Não lembro como era dentro da barriga da minha mamãe.

- E depois o médico abiu a sua baíga igual do lobo.

- Abriu pra você nascer, filho.

- É.

- E você nasceu todo lindo.

- É, mamãe. Eu nasci liiiiiindo.

Concordo.


Ótimo final de semana!

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