segunda-feira, 30 de maio de 2011

Momento Cultural...

de brasilescola.com

Bom,
eu e maridex adoramos comprar um souvenirzinho pra nos lembrar de algum programa bacana ou lugar visitado.
Resultado disso é uma geladeira carregada de imãs e alguns objetos que ficam nas prateleiras do escritório.
E Isaac é filho de jornalista.
Com engenheiro.
Gente que contesta, observa, pergunta e analisa.
Logo a gente vai percebendo o quanto a cria absorve da gente.
E vê, que vai se formando alí, uma criatura com um pouco de um, mais um tanto do outro, mais uma bela dose de si mesmo.
Ontem ele descobriu um cubo com algumas figuras do Leonardo da Vinci, que adquirimos numa exposição que aconteceu na Oca.
Adorou a coisa toda.
Ficou curioso e carregou o tal cubo consigo.
Logo vem as perguntas:

- Papai, quem é essa moça?

- Essa moça se chama Mona Lisa.

Sombracelha erguida, olhar curioso, conclusão individual:

- Dona Elisa????

- Não Isaac, Mona Lisa.

- NÃO! É DONA ELISA!

E lá foi a criança feliz, cheia de si e de personalidade, brincar e descobrir da Vinci, junto com a nova amiga, a Dona Elisa.

Ótima semana!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

E a vida é uma graça. Mesmo.


Gargalhada de filho é uma delícia.
É remédio.
Renovação.
Motivação.
Presente.
Alívio.
É sol pros dias nublados.
Tá.
Toda mãe sabe disso.
Mas eu acho que nao há vitória ou satisfação plena nessa vida que não seja aquela de receber um sorriso, uma risadinha ou uma gargalhada.
E eu não tô falando de cócegas.
Falo daqueles momentos mais que espontâneos onde a mãe se torna palhaça, personagem de piada ou simplesmente tem um momento bobo e feliz com a cria.
Explico.
Isaac é um tagarela.
Presta uma atenção louca nas palavras.Pergunta os significados.
E se é alguma novidade pro vocabulário pede pra gente repetir, ensinar, explicar.
E daí que outro dia estávamos andando por aí e vimos muito lixo na rua.
Logo pequeno quis pegar algo no chão e eu - já indignada com a imundice - meio que surtei:

- Não meu filho! É sujo! Não pega isso não!

Ele olhou bem pra mim e não perdoou:

- Por quê?

- Porque as pessoas jogam o lixo na rua, que fica muito suja.

- Por quê?

- Porque é um povo porco, que não tem educação e não sabe onde fica a lata do lixo.

Pronto.
Imaginação do Isaac foi lááááá no fundo do mar e encontrou um ser metade polvo metade suíno, todo imundo, jogando lixo por todos os lados, procurando a bendita lixeira.
Olhou bem pra mim e caiu na gargalhada, lógico.
E rimos juntos.
Mas daí que a gente tem que explicar, né? A diferença quem um L faz...

- Isaac, povo é quando falamos de pessoas. Polllllllvo é aquele bicho cheio de pernas que vive no mar.

Aí me vira a coisa fofa e imita:

- Polllllllllvo????

E ri, assim, de escorrer lágrima, jogando a cabeça pra trás.
E a mãe palhaça aproveita:

- Povo e não polllllllvo. O polllllllvo até que é limpinho....

A cria ri e continua:

- Pollllllllvo???? Hahahahahahahah!

Detalhe: Já tem três dias e a piada ainda não perdeu a graça.
Que não perca nunca, né filhão?!?!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Desfralde? Empacamos.

do Google

Mais do mesmo...
Quem me acompanha sabe que o desfralde não tá sendo lá uma fase muito fácil da minha vida.
Mas a gente tenta.
Acontece que o desfralde do Isaac se encontra assim... empacado.
Tá que foram inúmeras vitórias, descobertas e tals.
Concordo que não dá pra apressar as coisas e assim o faço, com calma e limites ampliados.
Sei bem que não existe um botão ON/OFF para o Pampers Mode.
(Por quê, meus Deus?!?!)
E vamos caminhando.
Como?
Ok. Vou contar.
Isaac já fica o dia todo de cuecas.
Xixizinho é feito em pé, no tronão (leia-se privadona).
Ele sabe bem quando a vontade aperta e pede pra ir ao banheiro.
Quando não pede, nós oferecemos logo que a cutucância pipizística começa.
Já saio com ele de cuecas.
Lógico que como toda mãe cagona precavida carrego uma fralda salva-vidas na bolsa.
Ainda saímos de fralda em algumas ocasiões que englobam banheiros imundos ou inexistentes.
Os adesivos ainda fazem um sucesso danado.
Assim como as cuecas de personagens.
Agora o fator fezes anda complicado.
Quando sente vontade Isaac implora pela fralda.
Coloca-se a fralda, ele faz o cocô e pronto. Depois de limpo volta pra cueca.
Não quer nem saber de tentar o número 2 no trono. Nem no inho nem no ão.
Sobre a aceitação ao desfralde???
Acontece que meu filho é pessoa de personalidade forte.
Após alguns banhos pergunta se vou colocar cueca.
Dependendo do humor, do dia, da lua, do estado de espírito ou da cotação do dólar ele bate o pé, diz que não e me rendo a fralda.
E assim estamos.
A seguir cenas do próximo capítulo...

quarta-feira, 25 de maio de 2011

O por quê, o porquê, o porque e o por que agora vivem lá em casa.

do Google

Tá que criança é cheia de detalhezinhos que muitas vezes deixam a gente de cabelo em pé.
Ok que criança desenvolve rápido pacas e temos que rebolar pra acompanhar.
Sei, sei que os pequenos entendem o mundo e a vida de maneira completamente diferente e quando perguntam devemos responder de maneira ideal pra idade em questão.

Isaac está na fase dos porquês.
Mais de perguntar do que ouvir a resposta.
Mas vá lá que ficar encurralada entre tantas interrogações já é coisa insana.
Acontece, faz parte e simbora.
Outro dia, a queridoca Mari, do Viciados em colo, deu uma dica que eu achei vital.
Quando a série de porquês demonstrasse ser infinita, a arma secreta seria usar o "por que o quê?"
Simples, pensei eu.
Ilusão da minha parte.
Depois que minhas respostas estão esgotadas e a paciência dá sinais de pedido de demissão eu mando:

- Por que o quê, Isaac?

Sabem o que ele faz? E eu não tentei uma vez só...
Ele repete exatamente, com pausas e pontos, a última pergunta que fez.
Com contexto e explicação, caso eu solicite.
Mole?
Nããão.

...

Mas a coisa não para por aí.
Filhote agora está empenhado em descobrir, entender e utilizar os conceitos de ontem/hoje, noite/dia.
E esse último tem sido uma loucura, motivo de choradeira, arrepio e desespero.
Aí vocês me perguntam: POR QUÊ?
E eu não me irrito...
Sério, prometo.
Porque, minha gente, a cria resolveu que não quer mais saber da lua.
Quando ele vê que está escurecendo, arma um bico e começa:

- Está de noite?
- Está, filho.
- Mas eu não quero. Quero o sol!
- Entendo, filho. Mas o sol tem que ir fazer o dia láááá do outro lado do mundo e você precisa descansar.
- Eu não quero descansar.
- Se você não descansar não vai conseguir brincar amanhã.
- Por quê?
- Porque o nosso corpo precisa de um tempo pras pilhas ficarem novas de novo.
- Por quê?
- Você lembra quando acabou a pilha do seu teclado e ele parou de funcionar? Com a gente é parecido.
- Por quê?
- Nós precisamos desse tempinho dormindo.
- Por quê?
- Para ter vontade de acordar de manhã e ter um dia cheio de atividades e brincadeiras.
- Por quê?
- Não ia ser muito chato ficar cansado o dia todo?
- Por quê?
- Você não ia nem querer ir ao bosque ou ao shopping ou a escola.
- Por quê?
- Não ia ter vontade de taaaaanto sono.
- Por quê?
- Por que o quê, Isaac?
- Por que eu ia ficar com taaaanto sono e sem vontade de brincar???

E a conversa continua...

Tá,
mas tirando o desespero materno, depois de tooooooodo o interrogatório, o problema é quando Isaac percebe que mesmo ele não querendo a noite existe e vai ficar lá até de manhã.
E ele chora.
Sentido.
Triste.
Chora, chora e chora.
E pede pra olhar na janela e ver se o sol já nasceu.
E chora.
E não há explicação que ajude.

Alguma sugestão, hein? Hein? Hein????

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Que mundo estamos criando? ou O caso do tamanduá

do Google

Eu tomo super cuidado com tu-do o que explico pro Isaac.
Escolho super o que falo na frente dele.
Ensino.
Demonstro.
Comento.
Lógico que não sou a peneira mais perfeita do universo, mas vá lá, dá pra se informar e tentar salvar o mundo de um ser sem noção e sócio-político-econômico-e-ecologicamente incorreto.
Digo isso porque tenho ficado petrificada com alguns exemplos.
...

Outro dia no zoológico ouço uma menininha de 6/7 anos toda eufórica por conseguir ler as placas de identificação das jaulas:

- Olha mãe! A onça pintada! Olha mãe! A onça parda!

E a mãe lá, achando tudo aquilo um saco e conversando com a amiga do lado, que queria ver outro animal sei lá eu qual.
E a menina continua gritando, na tentaiva de ser ouvida:

-Mãe! Os leões são car-car-carnívoros!

Eu estava achando até uma belezinha estar presente naquele momento de tantas descobertas, mas a vida é uma graça.
As vezes sem graça, confesso.
A menina leu uma plaquinha e surtou:

- Mãe! Mãe! Vem ver! É o tamanduá bandeira!

E a mãe nem tchum...

- Mãe! Olha o tamanduá bandeira! O tamanduá, mãe!

E num desespero ímpar em ser ouvida, a pequena futura bióloga ou militante do Greenpeace insiste:

- Mãe! É o tamanduá bandeira!

E aumentou o volume:

- É um animal em extinçããão!!!!

Aí me vira a mãe.
(Aquele ser que a gente imagina, que nos dias de hoje, aquecimento global aí, natureza, desmatamento, combustível, furacões e terremotos, vá se orgulhar do comentário da cria...)
Me vira a mãe como se tivesse um cômodo repleto de tamanduás bandeiras, onças pintadas e pardas e micos leões dourados e manda a pérola:

- Tá, fulana, se já tá em extinção a gente não precisa nem olhar...

Afffff...

Só pra completar.
No mesmo dia, não muito longe dalí, em frente o recinto das lhamas escuto:

- Olha vó! Os camelos.

Me vira a vó em questão, toda envergonhada com o erro do neto já grandinho e manda:

- Não são camelos, fulaninho, são dromedários!!!

Affffff 2....

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Ploft... O retorno.

Uma gracinha super hiper fofa pro final de semana.
...
E daí que eu cheguei aqui na city a tempo de pegar Isaac na escola.
Dez dias sem ver meu filhote ao vivo.
DEZ DIAS!
Querem saber como foi?
Bom,
Isaac saiu normalmente da salinha e desceu todo tranquilão a rampa onde os pais, avós e afins aguardam as crias.
Ele me viu.
Viu mas não acreditou.
Olhou de novo.
Mirou minha mãe que estava ao meu lado.
Sorriu tímido.
Olhou pra mim de novo.
Chegou bem perto e ficou meio tonto, sem saber se era eu ou não.
Abaixei bem pertinho dele e perguntei:
- Posso dar uma abraço em você?
Ele concordou e foi logo pro meu colo.
Mas estranho...
Quando chegamos no carro ele me surpreendeu, com uma calma inacreditável:
- Mamãe, você senta do meu lado?
E lá fui eu, pro banco de trás, toda babona.
Mas me segurei pra não invadir o espaço da cria e deixei que ele tomasse a iniciativa.
De repente ele olha pra mim, pede a minha mão, aperta bem forte e quase me mata:
- Mamãe, eu estou tããão feliz....
Ploft.
Tô até hoje me recuperando...

quinta-feira, 19 de maio de 2011

O filho não foi...


Nem boa parte do meu cabelo, que foi "tosado" dias antes da viagem.
(Agradeço então as queridas que elogiaram o novo look nos comentários do último post.)
Mas sabe que falar de cabelo é interessante.
No momento que ainda estou pensando e conversando muito sobre essas férias sem o pequeno.
Cotar o cabelo é uma questão de desapego.
Mas desapego com amor, carinho, cuidado consigo mesmo.
E no caso, ainda, cuidado se o marido vai gostar, se o filho não vai sair correndo achando que você não é você por conta do corte novo.
O cabelo muda, cresce (e no meu caso muito rápido), se deixa transformar e as vezes tem vida própria.
Assim como o ser humano.
E seu filho é um ser humano, lembra?
E cresce, muda, transforma a própria vida e a sua e de muitas outras pessoas também.
Logo, conhecendo meu filho quase como conheço meu cabelo, fiz as malas e fui.
Lógico que não é tão simples quanto sentar lá na cadeirinha da cabeleireira.
Lógico que houve toda uma preparação.
Cuidado.
Carinho extra.
E planejamento.
Como já disse por aqui, resolvemos que o melhor seria contar tudo pro pequeno. 
Então ele sabia muito bem onde estaríamos, como e porque.
Sabia que ia passar uns dias numa avó e depois mais alguns dias na outra avó.
Foi comigo conversar com a professora e ouviu atentamente todas as recomendações e poréns dos dias sem os pais.
Então, acredito eu, foi com essa escolha, de todas as cartas na mesa - lógico que com a linguagem e os limites que uma criança requer - que as coisas ficaram mais fáceis.
Isaac sentava meio que sem querer na frente do computador para conversarmos, falava duas palavras e sumia pra fazer coisas mais interessantes pra ele do que ver dois babões numa tela.
Mas dou aqui vários vivas para essa tal tecnologia.
MSN, Skype, Facebook, celular.
Puts! O que seria da mãe culpada e de férias sem essas maravilhas?
Mas não é só tecnologia que salva não.
Vocês lembram do cabelo?
E do desapego?
E de deixar o filho viver uma vida dele enquanto você vive uma sua?
E isso não significa deixar de lado. Significa respeitar e entender limites. Principalmente os seus.
Além disso, compreender necessidades.
E tendo tudo isso ajeitado na cabeça, saber e estar segura de que o pequeno vai ficar em boas mãos, com pessoas que o amam e o respeitam de maneira tão plena quanto a que você o faz.
Mais alguns ingredientes?
Curtir a culpa, rir da culpa e carregá-la com você seja pra que canto do mundo for.
E ela estará lá, mesmo que quieta.
E vai se manifestar sempre com um "Puta vida! O Isaac ia amar isso aqui".
Mas o mais importante, depois disso tudo?
Se permitir transformar e ser transformada.
Pela presença ou ausência do filho, daquele cheirinho de ser mãe, do "mamãããe" arrastado de madrugada.
Por todas as novas experiências que uma viagem pode trazer.
Por todos os novos contatos ou recontatos que você vai fazer com o seu marido, com o mundo, com você mesma.
E a volta?
Aaaa... a volta é ma outra história.
E a supercola vai bem, obrigada.

terça-feira, 17 de maio de 2011

E a mãe? Viaja sem o filho?

Sempre.
Eu vivo nas minhas viagens.
Maternas ou não.
Eu sou daquelas pessoas que pensa muito, observa demais e persiste nos objetivos.
Logo que eu e maridex concordamos que seria muito bacana pra todo mundo se tirássemos umas férias só nossas, sempre que possível, logo minha listinha dos "lugares mais desejados" começou a tomar forma.
E daí que depois de um ano planejando, juntando grana e somando esforços....








Lógico que dicas virão.... lógico...

Bjocas

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Voltei?!?!

Sim, voltei.
Mas devagar.
Ainda tenho essa semaninha de férias, malas a desfazer e um tanto de presentes pra entregar.
Tudo coisa boa de se fazer.
Mas sabem o que está sendo uma delícia?
Ver que o Isaac entendeu toda a viagem, a espera e a saudade.
Ver que ele sentiu falta sim, mas quem sofre mesmo é a a boba da mãe que se entrega a toda a culpa e o drama que lhe cabem.
E curtir com ele todas as novidades e descobertas.
Bom,
ele sabia bem onde estávamos todos esses dias e está se deliciando com as fotos e livros onde tenho mostrado os lugares que passamos e conhecemos.
Uns ele diz que quer ir "quando crescer mais um montão". Outros ele nem liga. Outros ainda ele fica quieto a imaginar, decidindo se quer ver ou não.
Estamos grudados.
Mais que isso.
Viramos quase um só nesses dias e o objetivo é fazer programas só nossos boa parte do dia.
Mas como a vida é cheia de graça...
Eu e maridex decidimos ser melhor dar os presentes aos poucos, já que trouxe uma tonelada deles pro pequeno.
Logo, estou deixando pra mexer na mala quando ele não está perto.
E imaginem então, que os mistérios da mala fechada, pro menininho que toda hora vai lá tentar sentir um cheiro de brinquedo novo, são muito mais complexos que entender outro continente ou país, não???

Bjocas

sábado, 14 de maio de 2011

Recadinho...outro

Ainda estou grudada no Isaac, matando a saudade.


Volto na segunda.


Super final de semana  todas as queridocas...

sábado, 7 de maio de 2011

Recadinho

Feliz Dia das Mães!!!!!

Vocês são mais que incríveis!!!

Bjo, bjo e beijo...

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