segunda-feira, 30 de abril de 2012

Beto Car-re-ro!

Quando escolhemos um destino pras férias do Isaac, atrações não-praia e que possivelmente tomem um dia todo são essenciais.
Desta vez, quando pensamos em sair do trecho Bauru-Nordeste, Florianópolis virou a favorita não só pelas praias lindas, mas também pelo Beto Carrero World.
Certeza que Isaac ia amar um parque temático, certeza que ia surtar na Ilha dos Piratas, certeza que ia aproveitar tudo o que pudesse.
Então reservamos um dia.
E São Pedro foi tão, mas tão bacana, que o dia ficou nubladinho e só choveu quando já estávamos na estrada, na volta.
O Beto Carrero World fica em Penha, a 114 km de Florianópolis.
E lá, aproveitamos muito os brinquedos que filhote ia com a cara, mas o que ele mais curtiu foram as estátuas e cavernas e cenários todos.




Nos brinquedos fomos nas xícaras, no Raskapuska - que Isaac gostou até o pequeno splash no final da atração -, no Dum-dum, na piscina de bolinhas, no carrossel que fica na praça de alimentação.
Aliás, achei a praça bem legal, com várias opções, tanto de junk food quanto restaurantes que serviam comidinha a quilo, mais saudável. 


Não asssitimos a nenhuma apresentação. Mas acontecem várias durante o dia, principalmente nos restaurantes.
Curtimos muito o passeio no trenzinho, que dá uma boa volta na propriedade, passa por cenários enormes, uma apresentação de mocinhos e bandidos, com mensagens bem legais relacionadas ao meio ambiente.


Outra coisa que adoramos foi a parte de observação dos pássaros. E o zoológico também é bem legal.



Um dia gostoso e cheio de aventuras.
Recomendamos.

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Mais sobre o Beto Carrero World aqui.

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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Dica de Viagem: Ponta das Canas

Ela estava alí do lado.
Com pouco charme, confesso, mas cheia de tudo o que a gente precisava.
Faixa de areia que dá pra correr uma maratona, muitos barquinhos pra colorir a paisagem e pouca onda.
Zero onda, aliás.
Quem nos indicou Ponta das Canas - que não está nos roteiraços de Floripa - foi a linda da moça que nos alugou o guarda-sol na Praia Brava.
Sacomé, né?
Mãe conversando, descobri que ela tinha um filho de 3 anos, lá lá lá, pronto.
Saí com dica tudo de bom pro dia seguinte.
E valeuzão, viu moça do guarda-sol!!!!
Isaac não só entrou na água como saiu dalí certo de que o mar não é lá esse monstro todo.




Tem foto dele na água não...
Primeiro porque eu não baixei as fotos da outra câmera, segundo que eu fui curtir marzão com filhote, né gents?!?



terça-feira, 24 de abril de 2012

Dica de Viagem: Praia Brava

Então foi aqui que caímos numa piadinha local.
Acho que foi isso.
Como assim?
Perguntamos na Praia Mole qual seria uma praia bacana pra um menininho que estava com muito medo de onda.

- Praia Brava, senhor. É muito calma.

- Hum??? Com esse nome???

- É sim.

Então, como estava mais próxima ao nosso hotel, resolvemos parar lá pra ver se "dava praia".
Fuém....
É brava mesmo, e pobre do garçon que nos fez tal pegadinha, pois suas orelhas queimaram por uns 15 minutos, eu acho.
Só quinze porque sou ser evoluído?
Nada.
Só quinze porque é lindo demais.



Sem entrar no mar lógico, Isaac curtiu horrores a areia fofa e branquinha.
Correu, se jogou, foi enterrado e riu.


Curtiu tanto que cansou e aproveitou as ondas do seu jeito.
Como barulhinho bom pra uma soneca.


Recomendo sim.
Até pros mais arrojadinhos, que podem se aventurar em aulas de surf, oferecidas até na baixa temporada por alí.
Bjo bjo.


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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Arrepie comigo...


A Procter & Gamble está lançando a campanha "Obrigado, Mãe".
A iniciativa comemora os 100 dias que antecedem a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres 2012.
A campanha, segundo a marca, celebra e reconhece as mães dos atletas, agradecendo-lhes por todo o esforço que fizeram.
Essa campanha é uma parceria mundial da P&G com o Comitê Olímpico Internacional (COI).

Ótimo.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Dica de Viagem: Projeto Tamar e Praia Mole

Ir ao Projeto Tamar é diversão garantida pro Isaac.
Filhote adora tudo o que vem do oceano e passar um tempinho ao lado das tartarugas é mais que uma aventura pra ele.
A unidade de Florianópolis, que fica na Barra da Lagoa, é pequena se compararmos com a da Praia do Forte, mas é igualmente bacana.
Consciência ambiental, tartarugas, vídeo educativo, espaço bem montado, monitores, exposição e filhote soltinho, lógico.




E daí que depois do Tamar, no meio do caminho, havia a Praia Mole.
Sabíamos que ela não era muito pra criança, mas resolvemos parar pra conhecer.
E fizemos um almocinho delícia no Barraco da Mole.
Lugar lindo, brisa, barulhinho do mar e espaço pro Isaac correr. Pronto. Estávamos super felizes.



 Mais sobre o Projeto Tamar em Floripa aqui.
Amanhã tem mais?
Acho que tem sim...
Bjo

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Dica de viagem: Lagoinha do Norte


ou Lagoinha de Ponta das Canas, como preferir.
É linda, areia branca, mar quase calmo, a paisagem é tranquilizante e estava alí, nos pés do nosso hotel.


Praia praia, com castelo, banho de mar e tals, na Lagoinha, foi só uma vez (até porque tínhamos 42 praias no cardápio, né?) ...


...mas curtimos muito os momentinhos "nada pra fazer" colhendo conchinhas, curtindo o pôr do sol, observando siris, gaivotas, correndo e escalando as rochas da Lagoinha.



Nós ficamos uma semana em Florianópolis e passamos um dia em cada praia que escolhemos (e oh céus! como é difícil escolher). Mas gostamos de todas, sem exceção, mesmo com o mar bravo e o pânico que Isaac desenvolveu por ondas (vai saber... vai ver é pela distância que moramos da praia, vai ver é fase, vai ver é assim mesmo então tá).
Florianópolis é linda, um cidadão (ou ilhão), com estrutura para os pequenos e mesmo assim tem a natureza preservada, o povo educado e muita opção.
Adoramos.
E então... se é tudo isso, como fazer o roteiro?
Aaaa.... caros colegas... Pesquisa.
Primeiro visitei o nosso oráculo Riq Freire, que tem posts bárbaros e dicas mais ainda sobre Floripa.
Escolhido o bairro pra ficar, pronto.
Fiz um top 10 das praias que achei mais acolhedoras pro Isaac, passeios que filhote ia adorar, mapinhas e pé na estrada.
Também me ajudaram muito as dicas da Mari, aquela viciadona em colo, sabe? Ela tinha acabado de voltar de Floripa quando resolvemos nossas férias.
A Dani, do Balzaca Materna, que é local, também ajudou bastante. Pena não ter rolado encontrinho... pena...

Amanhã tem mais, tá?
bjo


sexta-feira, 13 de abril de 2012

Mãe de menino, a parte engraçada

Ser mãe de menino é muito bom.
De menina também deve ser, mas isso não posso afirmar.
Sou mãe do Isaac.
Que em toda graça dos seus quase quatro anos vem mostrando a cada dia suas preferências.
E mesmo sem querer dar gênero específico pra cores, brinquedos e coisas (até porque adoramos brincar de panelinhas e outras coisinhas consideradas "de menina" pelas maiorias), não dá pra negar que tem atitude que tem cara de moleque, de menino, de "homenzinho da mamãe".
Explico.
Em uma única sentada no banco do motorista, Isaac descobriu como colocar a chave no contato e não satisfeito achou um jeito de ligar o carro, acender faróis e achar música e volume.
Tá. Sei que tem muita mulher que adora carro.
Mas olhar pra mim e falar "mamãe, fecha a porta que eu vou alí e já volto", assim, desse jeito, é super masculinozinho, né não?
Outra coisa que acho super moleque são os arrotos.
Nojento, porém gracinha.
Filhote aprendeu a soltar arrotões dignos, altos e fortes. Já.
Ainda sobre escatologias tenho um causo:

- Prrrruuuuóoooooommmmm...

O_o da mãe

hihihi do filho

- Isaac? Soltou pum???

- Nãããão... é que eu só comi uma corneta....

Ao menos que sua filha seja a miniatura da Dercy Gonçalves.... isso é bem coisa de menininho, né?

Bjocas e bom final de semana.
E ah! prometo mesmo começar a série sobre Florianópolis na segunda-feira. Sem falta.

..

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terça-feira, 10 de abril de 2012

Sobre tirar a chupeta e os botões que acho em mim

Tomando e aprendendo.
Essa vida é mesmo uma graça.
Acontece que eu - pobrezinha e já calejada com o lance do desfralde - imaginei que essa fase seria dramática, intensa e complicada.
Mentira.
Tirar a chupeta foi baba.
Está sendo, digo.
E digo baixo, pra que eu não tome uma tempestade de cuspe na testa.
(chuva de cuspe é o karma de toda mãe. oremos)
Mas acontece mais ainda que eu venho descobrindo com essa graça de vida, que os segredos para a felicidade são poucos.
Desde que descobri um botãozinho de "deixa pra lá" em mim, as coisas tem fluído melhor, com menos traumas.
E ó, não é um "deixa pra lá" de pouco caso não.
O botãozinho - que fica ao lado do "fo#~-se" e do "isso é uma fase, isso é uma fase" - me ajuda a dar uma amenizada no stress e alivia e muito as frustrações básicas do período de educação de um ser humano.
Como assim?
Bom,
o lance é acreditar em si mesma em algumas situações e respeitar e muito (muito muito mesmo) o tempo do filhote, as vontades dele.
Comofaz?
Tá.
Pensemos na situação:
A pediatra diz "está na hora de tirar a chupeta, mãe!" com ar reprovador.
Você escuta, observa a cria, as necessidades dele e as suas e define se é ou não é hora.
Se decide que é, manda ver nos argumentos e ações. Vale pedir ajuda prasamiga e pros seres imaginários.
Se decide que não, "deixa pra lá" e guarda consigo a possibilidade de, daqui um tempo, você iniciar o processo.
E viva bem com isso.
Lógico que dentro dos limites do bom senso, certo?
Errado. Já que bom senso e culpa materna são inimigos mortais.
Mas a gente consegue. Ô.
O importante é ir praticando isso dentro de nós mesmas.
Com situaçõeszinhas cotidianas.
Hoje olho pra trás e vejo que, depois de 5 noites, a chupeta já não existe mais em nossas vidas.
E só é lembrada quando Isaac diz todo orgulhoso que entregou todas as que tinha para o Coelho da Páscoa.
Fim.
Deixamos que fihote demonstrasse interesse em largar o bico, observamos se era mesmo a hora e embarcamos nessa com ele.
Sem drama, sem apego, sem medo e com doses extras de paciência e carinho.
E lá vamos nós, mais uma vez, dar o foco ao desfralde cocozístico.
Apertemos o botão "isso é uma fase, isso é uma fase".

...

Ah! Tá com dúvidas sobre tirar a mamadeira???? Já passamos por isso também!!!
E sobrevivemos...

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domingo, 8 de abril de 2012



Uma Páscoa feliz, linda e tão doce quanto possa ser!

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sábado, 7 de abril de 2012

Adoramos as trúfulas do Lorax

Saímos do escurinho do cinema ontem com as mentes iluminadas.
O Lorax: Em Busca da Trúfula Perdida” não é só todo bem feito em tecnologia, traços e trilha sonora como é um excelente mexe-na-consciência sobre as questões ambientais.
E não fala só do "plante uma árvore", cutuca também nas consequências do consumo, da ambição e do querer mais e mais.
Adoramos.
Mas o que mais me deixou feliz foi que a criaturinha laranja e bigoduda dá seu recado de maneira certeira, para adultos e crianças, desde as mais pequenininhas.
Isaac saiu da sala cantando "vai crescer, vai crescer" (que aliás é arrepiante), no pós-filme avistei várias crianças, até menores que o filhote, de olhos brilhantes e pensamentozinhos estimulados.
Lorax, Ted e Fazumavezildo não plantam apenas a sementinha de trúfula na plastificada Theneedville, plantam na gente uma possibilidade de que tudo pode mudar.

Recomendadíssimo!



sexta-feira, 6 de abril de 2012

é pique! é pique!

Hoje faz dois anos que esse bloguinho saiu da cabeça.
De lá pra cá, as ideias não encontram barreiras durante o percurso cérebro-dedos.
Me sinto em casa.
Me sinto capaz.
E não me sinto tão sozinha diante do tudo o que a maternidade carrega consigo.
Parabéns pra mim.
Pras mais de 500 seguidoras queridas.
Pras amigas virtuais, pelas quais tenho carinhos bem reais.
Pros comentários que me fizeram rir, chorar, refletir e sentir abraço quente.
Obrigada.

E quando comecei esse blog, fiz questão de colocar esse texto.
Que escrevi no meu primeiro dia das mães como mãe.
Coloquei num papel rascunho, na tentativa de colocar pra fora aquela montanha russa de sentimentos que borbulhavam dentro de mim.
E eu adoro esse texto.
Adoro.
Obrigada.

Ser mãe

Ser mãe é uma confusão. Uma mistura tão intensa de sensações e sentimentos que dificilmente quem não é entende.
Ser mãe é uma caixinha de surpresas. Toda mulher está preparada, mas não sabe. Quando chega a hora está lá, como item de fábrica.
Ser mãe é ver a barriga crescer fazendo planos. E esses são os únicos 9 meses (no meu caso 7) em que você vai ter tempo para isso.
Porque ser mãe é viver um dia de cada vez, uma fralda de cada vez, uma mamada, uma soneca, manha, beicinho. Tudo de cada vez.
Ser mãe é saber que é hora de quê sem olhar no relógio. É não ver o dia passar. É saber que o mês passou só quando perguntam quanto tempo o seu filho tem.
Ser mãe é se encher de orgulho quando falam “Nossa! Que grandão!”.
Ser mãe é ser assim. Forte sem ter noção da força.
É escolher com o quê ter paciência. É descobrir uma nova mulher em si a cada dia.
É não se importar com o resto do mundo, mas chorar ao pensar em que mundo seu filho vai crescer.
Ser mãe é não pensar tanto no futuro. É ter vontade de olhar fotos antigas para ver com quem ele realmente se parece.
Ser mãe, aliás, é achar que um dia ele é a sua cara, mas no outro de seu só tem o pé.
Ser mãe é achar tudo lindo, tudo engraçado, tudo novo. É estar atenta as descobertas sem interferir muito. É aplaudir o acerto e ser firme no erro.
Ser mãe é não ter sono. Ou ter e fingir que ele não existe.
É deixar de lado a vaidade, mas se achar linda com olheiras e tudo.
Ser mãe, para a maioria, é esquecer (pelo menos um pouco) que existe estria, celulite, peito caído, salto alto, bijuteria.
Ser mãe é ser polvo. É ter quantos braços forem necessários para carregar o carrinho, a bolsa, a chupeta, o paninho, o brinquedo e o filho. Ufa...
Ser mãe é procurar selo do Inmetro, peça pequena, peça grande, estímulo.
Ser mãe é conseguir. Conseguir amamentar, deixar na escola, com a babá,deixar crescer.
É conseguir entender o choro e deixar chorar.
Ser mãe é ficar parada na beira do berço. É dizer “Deus te abençoe”. É entender que o amor existe em diversas formas, inclusive nessa, tão pura e transparente.
É não pensar mais em morte, é entender a vida.
Ser mãe é aguentar o tranco.
É sentir dor nas costas, nas pernas, nos braços. E não sentir mais nada quando um sorriso se abre, quando um choro começa ou a tosse dispara.
Ser mãe é discutir com o pediatra, é questionar o medicamento, é acreditar nas dicas da avó.
Ser mãe é renovar laços. Com si próprio, com a família, com as tradições.
Ser mãe é ter e ouvir os instintos. É ser leoa, ave de rapina. É ser desconfiada como a raposa e ágil como a lebre.
Ser mãe é ser filha também. É mais aprender do que ensinar e mais ensinar do que aprender.
Ser mãe é conviver. É deixar que convivam. É aproveitar cada fase do filho e de ser mãe.
É cortar as asas e é deixar que voe.
É correr pro abraço, esquecer o cansaço e trocar a fralda, preparar o banho, a mamadeira e escolher a roupa, tudo ao mesmo tempo.
Ser mãe é estar completa.
É ter o coração quente, os olhos cheios de lágrimas, os braços cheios de força e a cabeça repleta de idéias e preocupações.
Ser mãe é ter sempre um filho a mais: o marido.
É entender o começo de tudo. É procurar explicações bem no fundo.
É suspirar. É concordar discordando.
É, desde o exame positivo, nunca mais estar sozinha, e mesmo sozinha, ter em quem pensar. É estar perto mesmo longe.
Ser mãe é seguir em frente.
É não deixar que o tempo pare e é achar que passa rápido demais.
Ser mãe é ser mãe.
Sempre
 
...
 
 

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Fadas e coelhos revelam: o que trocar pela chupeta...

E então que passamos mais um dia e uma noite sem chupeta.
(yuhu!!!!! eeeeeee!!!!!! yuhu!!!!!)
Lógico que Isaac continuou reclamando a falta dela, mas tudo sob controle.
E eu, como uma galinha cacarejante saio contando pros quatro cantos que Isaac é valente, deu a chupeta pro coelho, que é um moço e ele infla. Arrebita o nariz todo confiante e sorri.
Aí, nos comentários, meninas queridas perguntam se ia haver a tal da troca.
Ô!
Acontece que eu sou daquelas mães que gosta de uma conversa, que senta no chão pra ouvir sem ter dor nos joelhos, que lê livro sobre o assunto, desenha, inventa histórias, maaaasssss também sou bicho apegado nos seres imaginários e milagreiros.
Antes do Coelho da Páscoa, uma tal Fada da Chupeta já tinha até começado a função com o Isaac.
Da minha cabeça?
Nããão.
Da cabeça da minha querida Lu, que viu a chupeta ir embora assim que a Dona Fada prometeu um avião da Barbie para a filhota dela.
Entrei na onda já que Isaac ficou todo interessado quando a amiguinha contou das vantagens da não chupetância, toda balançando seu novo avião cor de rosa.
Então ele já havia feito o acordo com a fada.
Antes do acordo com o coelho.
Atender quem?
Eu é que não quero seres imaginários briguem e armem um caos no mundo sabe-se lá onde eles vivem, né?
Paz na Terra e no NãoExiste também, oras, essa vida já é complicada demais.
Logo, esta mãe que vos tecla já recebeu ligações e-mails do coelhinho dando opções dos ovos que filhote tem direito nessa troca.
Ele escolheu e pronto. Não dei tempo dele ficar imaginando ovos cheios de piratas dentro.
Aí que ontem, a Fada do Desconto (oha outro ser imaginário aí, terapia nela?) me deu um toque e eu entrei na loja de brinquedos.... adivinhem?!?!?
A Fada da chupeta conseguiu realizar seu pedido com 40% de desconto!
Yes baby! Quarenta.
Menininho feliz esse final de semana ou não???

Bjos enormes e parabéns mil pras crias de mães comentadeiras que também estão largando ou já largaram a chupeta.

...


quarta-feira, 4 de abril de 2012

Da chupeta, da falta dela, das frases e fases todas

Bom,

você vibra, bate palmas, desmaia e explode de orgulho a cada passo do desenvolvimento do seu filho.
Sofre, simula desgraça e catástrofe, entra para o hall da dramaturgia a cada fase que ele te apresenta.
Confesso que de todas as coisinhas que Isaac já fez nesses quase quatro anos de vida, formar frases foi uma das etapas que eu mais me emocionei.
Nada mais lindo pra uma comunicadora que seu filho aprenda a comunicar, assim, de maneira mais completa, com palavrinhas, pausazinhas e pontozinhos.
E quando as frases vem acompanhadas de olhares, reações e jestos?
Fofo.
Fofo até ele pegar nas suas bochechas, olhar no fundo dos seus olhos e mandar a senteça:

"Mamãe, eu estou de verdade sentindo muita falta da minha chupeta."

Ploft!

Obs.: Ontem ele resolveu sozinho entrar na onda da fonoaudióloga da escola e colocou a chupeta na cesta do coelho da Páscoa.
Disse tchau, sorriu.
Falou até que seu "coração estava explodindo" de tanta alegria.
Passou o dia orgulhoso, cheio de si, mas como é ser humano sofreu um pouco antes de dormir.
E eu fiquei alí do lado, apertando suas mãos, dizendo que acreditava nele e sabia que ele ia conseguir.
Sofremos juntos, nos seguramos juntos e passou.
Passou a primeira noite.
Hoje tem mais.
Tem sim.

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terça-feira, 3 de abril de 2012

Cabo de Guerra (de nervos)

do google

Nem adianta falar que não porque eu sei muito bem que você já brincou disso.
E muito.
E que, como eu, adorava quando a professora apitava ou quando os meninos perdiam.
No auge da minha meninice me esbaldava com as vitórias mas também vibrava quando todo mundo caía, assim, um por cima do outro.
E moleca que era nem ligava pra mão esfolada pela corda capenguenta.
Tá.
Acorde, guarde as lembranças no cantinho cerebral que cabe a elas, senta e chora.
É.
O Cabo de Guerra agora é outro.
Bem outro, viu meu bem?!
Qual?
Como assim qual?

Visualize a cena:
Você, cheia de amor e paciência, com as unhas um tanto descascadas, confesso, se agarra firme numa ponta da corda.
Na outra, alí, cheio de argumentos novos, confiança e no ápice da "Fase do Reizinho" (que nao sei se existe mas batizei assim), está aquela criaturinha antes doce, que agora resolveu que é "tudo meu", "eu quero", "eu decido" e "vou mostrar pra eles quem é que manda nessa joça".

E a lembrança daquele monte de criança amontoada, rindo da vida, dá lugar a uma Cabo de Guerra de Nervos, daqueles sem fim.
Tá.
Tem fim sim, mas depois de muita luta, resistência a birras, malcriações, pitis dos mais diversos, manha e frustração, você se vê alí, agarrada na corda da paciência, do amor e da persistência.
Suada, acabada, escangalhada, mas firme.
Nem sempre, ok, reconheço.
Mas numa sede danada de... vitória?
Nãããão.
Numa sede danada pra que a corda nunca arrebente.
Isso sim.

E por aí???
Muito reizinho e rainhazinha???
Palavras de amor e carinho e luzes no fim do túnel são super bem aceitas.
Bjo

...


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