Passei boa parte da minha infância em Santos.
Nas férias com o meu avô Bilico passeando pela Rua Alagoas.
Na casa do meu tio Nivaldo atrás do jabuti e com medo da Margarida, a pastora alemã.
E voltei a Santos mês passado para comemorar o casamento do padrinho do Isaac.
Santos é uma cidade bacana.
Grande. Tem estrutura, tem praia, tem o Guarujá alí pertinho.
Curtimos. Pacas.
Foi aí o começo das nossas férias.
Ficamos no Gonzaga, bairro agitado, cheio de lojas, galerias e shoppings. Bom pros consumistas e bom pra passear com a cria, combinemos.
Isaac adorou o leão que recebia a gente na praia.
Aliás, parabéns para a administração municipal. O calçadão está super bem conservado, a praia limpa. O trânsito é um caos, mas a gente entende.
Acontece que o mar lá é um tanto agitado. Coisa que o pequeno não curte. Levamos uma bóia pra ele ficar mais solto na água, mas Isaac gostou mesmo foi de correr atrás da pombas na areia, tombar tombo que não dói e construir e destruir muitos castelos.
Aliás, meninas, a dica é juntar tudo quanto é brinquedinho de plástico lavável e carregar junto pra praia. Filhote construiu castelos, casas, ruas pros carrinhos, cabanas pros bonequinhos. Imaginação sem descanço durante as férias.
Outra coisa mais que legal de fazer com os pequenos na praia é soltar pipa.
Não sei quem curtiu mais, se foi filho ou pai, mas acontece que é diversão garantida.
E cá entre nós, soltar pipa em cidade grande está cada vez mais difícil hoje em dia...
...
Agora vamos a parte materna da coisa.
Eu não curto muito sol. Não gosto de ficar estirada. Não ligo se sou quase transparente de tão branca.
Sou fã dos bloqueadores solares. Uso e abuso.
E meu filhote nasceu cara pálida.
Dica 1 - Camisetas e chapéu feitos de tecido com proteção UV.
Itens indispensáveis e mega úteis.
Realmente funcionam.
Dá pra lavar no hotel mesmo pois secam rapidinho.
Não são muito baratos e de longe fácil de encontrar aqui na city. Paguei cerca de R$50 cada camiseta. Três foram mais que suficientes em 10 dias de sol. O chapéu é o mesmo do ano passado, pagamos aproximadamente R$60.
A Jussara me passou o site da marca de produtos. Aliás, foi a que utilizamos! Valeu, Jussara!!!!
http://www.uvline.com.br/uvline/index.html
Dica 2 - Óculos de sol
Vale a pena.
Fiz uma busca longa para encontrar um modelo confortável e de lentes confiáveis.
Você encontra desde aqueles de marcas famosérrimas por R$400 até os de camelô que Deus me livre.
Compramos na Chilli Beans, que oferece vários modelos bacanas pros pequenos. R$80 em média.
Dica 3 - Protetor solar
O dermatologista do Isaac recomendou que ele usasse qualquer marca com fator 60, mas disse que o La Roche-Posay HelioBlock Anthelios era um dos melhores.
Já uso essa marca faz tempo e não quis arriscar. O preço é bem salgado, R$90 a bisnaga.
Alternamos com o Protetor Infantil do Boticário, que é roxo, tem cheiro de uva e o pequeno adora. Também funciona.
Dica 3 - Alimentação
Em Santos tínhamos um shopping encostado no hotel com uma praça de alimentação bem completa.
Aproveitamos bem o menu kids do Giraffas. Vem salada, arroz, feijão e carne (boi ou frango).
Com o calorão não arriscamos muito, mas Isaac adora experimentar e lambiscar o que estamos comendo.
Fora isso o café da manhã do hotel era bem legal e o pequeno abusava dos sucos de fruta e pão de queijo.
...
O casamento.
E então que Isaac foi convidado para levar as alianças até o altar.
Ele é muito novo, já demonstra aquela timidez típica da idade. Aceitamos, mas avisamos aos noivos que poderia não dar certo.
Fui então preparando o filhote, contando que ele ia levar os anéis pro padrinho, que ia ter bastante gente, que ele ia andar num tapetãozão, que ia ter uma menininha linda pra companhá-lo.
Ele até que gostou da idéia. Me acompanhou firme e forte na busca pelo terno (eita, coisa difícil de achar viu?!?!), escolheu a gravata, enfim...
Mas na hora H ele travou, viu aquele monte de gente, a porta da igreja fechou e ele não viu mais o pai. E eu que sou mãe, não ia deixar meu pequeno lá, parado, ameaçando um choro.
Me enfiei atrás dos fotógrafos e fui mostrando pra ele que ele não estava sozinho. Ele completou o caminho todo, nada feliz confesso, entregou as alianças, mas pulou no meu colo e pediu pra ir logo para a festa.
Depois ele não queria tirar a camisa, nem a gravata. Achou o máximo estar vestido igual ao papai...
Aproveito aqui para agradecer a minha querida Fefê, a
Mamma Mini, que me deu vários FashionHelp por conta do terno.