segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Hoje o blog é dele!

         

Nossa que tarefa difícil!
Falar de sentimentos geralmente é muito mais complicado para os homens. No Blog de uma jornalista, mãe, mulher, professora, e mais mil e uma utilidades, que meeeedo, mas vamos lá.

Decidi ser pai muito antes de virar pai.
Como a Carol já contou aqui no blog, demoramos muito pra concretizar esse sonho. Mas os obstáculos vencidos foram muito importantes, fomos nos preparando, nos descobrindo.
Não seria mais só o maridex, descobri que em alguns momentos difíceis deveria ser o porto seguro da família, da Carol, mesmo quando me sentia um pudim de lágrimas por dentro.
Encaramos o desafio de tentar e tentar, sem saber exatamente o que nos esperava na longa e deliciosa jornada de sermos pais do Isaac.
A espera chegava ao fim. Isaac resolveu chegar um pouquinho antes do previsto, um misto de preocupação e alegria, 25 de agosto de 2008. Com certeza esse dia nunca mais vai sair da minha memória. Correria pra fazer o tal do curso, preocupação de saber se estava tudo bem com os meus dois maiores amores, surpresa em ver aquele rostinho pela primeira vez, tudo isso ao mesmo tempo agora.
A família se transformou, minhas prioridades mudaram, hoje começo a entender o que é ser pai realmente.
Sempre coloquei o trabalho em primeiro lugar, deixava claro isso pra quem quisesse ouvir. Mas hoje, cada hora extra, chegada em casa depois do sono do bebê, sábados trabalhados, a esposa que não aguenta esperar acordada depois das 15 jornadas diárias, nossa! tudo isso tem um peso tão grande.
O Isaac precisa muito mais de exemplos, convivência, contato, amor, do que de “coisas”.
Me divido, sinceramente não sei ainda pra que lado correr, mas de fato comecei a olhar a vida profissional com outros olhos.
Os amigos também mudaram. Parece coincidência, mas boa parte dos que tenho há décadas resolveu casar e ter filhos, todos ao mesmo tempo. Uma ótima coincidência, os churrascos que acabavam em bebedeira hoje acabam em debate sobre como trocar fralda, como educar, a melhor escola, a viagem mais adequada com crianças, etc.
No entanto desde o começo desta historia tenho um grande medo: será que terei capacidade de educar bem?
Uma máxima que eu e a Carol repetimos desde a primeira gravidez é: “Deus nos de discernimento para sermos bons pais”.
Mas por mais que tentamos nos preparar, já percebi que não será uma tarefa fácil, muito menos previsível. 
Assim como todo ser humano meu filho é único, reflexo de todos os exemplos e experiências que podemos dar pra ele. Com isso a cada dia nos esforçamos para proporcionar as melhores expereriências, os melhores momentos, para estimular seu desenvolvimento. Mas será que estamos fazendo certo? Tomara que daqui uns 20 anos tenhamos a certeza que sim.
Mas o que eu mais tenho gostado disso tudo na verdade é tudo, cada minuto que passo com Isaac, me faz uma pessoa mais feliz, uma pessoa melhor. Olhar pra minha família e ver que somos felizes, que conseguimos transformar sonhos em realidade, ver esse bebezinho se transformando em uma pessoa de personalidade forte, com vontades e desejos.
Olhar pro Isaac no colo da Carol ambos sorrindo, me dá vontade de chorar de felicidade.
Com a paternidade estou conhecendo sentimentos e emoções que não imaginava existirem, na verdade estou me descobrindo como um novo ser humano.

Zé, maridex, amor da Carol e PAI do Isaac.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Dietas Já!

imagem de praverpralereouvir.blogspot.com

Não.
Eu não digitei errado o nome deste post.
Nem vou falar sobre aquele movimento civil que pedia eleições diretas para o cargo de Presidente da República, láááá nos 1983, 84.
O buraco é mais embaixo e menos político.
Eu já falei aqui que estou acima do peso desejado. Já falei também que me acho gostosa mesmo assim, mas vá lá, saúde é coisa com que não se deve brincar.
Logo, noves fora, vivo na briga com a balança, as roupas, a disciplina, a consciência e a minha monstruosa vontade de comer doce.
Ok. Papo velho. Cansamos dele.
Mas ontem, depois de um dia de brincadeiras, vídeos, bate perna atrás de um chapéu de pirata pro Isaac pular o carnaval na escola (sim, escreverei um post e incluirei fotos nele), resolvemos tomar um banhão de banheira, nós dois, mãe e filho, seres que se amam sem limites e mantém uma cumplicidade ímpar e sinceridade extrema (por hora, sei.)
E os banhos de banheira são uma festa imaginária alucinante.
Logo estamos num oceano, rodeados por corais, peixinhos, conchas, tartarugas, tubarões.
Nadamos, pulamos e brincamos.
Normal. Concordo.
Mas aí que eu resolvo dar uma relaxada.
Isaac para imediatamente o que está fazendo, olha bem pra mim, sorri inocentemente e manda:

- Ai, mamãe, você é tão lindinha...

e antes mesmo que eu me derretesse toda e fosse embora pelo ralo com tanto amor, ele molha o bico e termina o elogio (?)

... parece uma baleiona...

Se não fosse a doçura e o meu (acho eu) amor próprio teria eu me entregado alí mesmo ao tubarão Bruce (aquele do Nemo) e a todas as criaturas marinhas devoradoras de gente fofinha.

Final de semana ótimo, hein gente?!?!
Não esqueçam que segundona é dia de BLOGAGEM COLETIVA.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Adolescente. JÁ???


Tem dias que me pego sendo sugada pra dentro de um túnel, buraco negro, canto desconhecido.
Sei lá.
O nome mesmo não importa.
Mas é um pouco assustador. Confesso.
Acontece que meu filhotico que hoje completa dois anos e meio, vira e mexe me dá demonstrações nítidas e claras de como será a vida em 2021 ou 22.
Nada nada de pensar em robôs futuristas (uma Rose pra chamar de minha, né Jetsons? até que não ia ser má idéia), carros voadores e drogas sintéticas capazes de deixar qualquer mãe em estado de choque.
Nãããão...
Comportamento, meninas, comportamento.
E contando causos a gente se entende, né?

...

Estava eu com Isaac na loja de brinquedos, pronta pra escolher dois presentes numa velocidade McQueenística, antes que a cria resolvesse que metade da loja caberia no porta malas do carro, quando percebo que o filho está quieto. Demais.
Fui olhando pelos corredores e o vi lá. Sentado num avestruz de madeira, balançante, postura zero, braços abertos. Só faltou mesmo aquela coçadinha clássica masculina, coisa que acredito eu, não foi feita devido a todas as camadas de algodão macio que a fralda ainda (oh god!) nos oferece.
Tá.
Depois do ufa... e aquele alívio que só quem é mãe conhece, mandei uma brincadeirinha que tenho com ele e que adooooooooro quando ele responde com um sorrisinho tímido, típico da idade que tem:

- E aí, gatão?!?

E a resposta veio como um trovão, cheia de alucinações futurísticas (sem a Rose pra me ajudar nesse momento), com um chute quebra-pernas:

- E aí, mamãe?!?

Acompanhada de uma erguida na sombrancelha e uma risadinha de canto de boca que só eu, na minha adolescência saberia dar quando queria tirar um sarro na cara da minha mama.
Não.
Não perdi o rebolado, mas me perdi em tanto drama e questionamentos depois, sozinha, sentada no sofá de casa, olhando praqueles brinquedinhos fofos espalhados pelo chão.


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Sombeeeeeer...

Meu filho fofo está numa fase fofa.
Uma graça.
Bom,
desde sempre eu canto e ouço de tudo um pouco com ele.
E depois de algumas experiências dramáticas eu desenvolvi atividade nova lá em casa:
curtir, de alguma maneira, a hora que os DVDs favoritos terminam e as tão odiadas letrinhas começam a subir na tela e acabar com a farra televisística.
E dái que "Procurando Nemo" é assim, de longe, o TOP do TOP nas sessões da tarde do Isaac.
Pergunto: Você já reparou que graça é a música que acompanha os créditos finais do filme????
Não?!?
Vale a pena.
E então, que depois de algumas cantorias, dançadinhas, bailadinhas pela casa, Isaac agora, todo risentinho me pergunta:

- Mamãe como é aquela música?

- Qual filho?

- Aqueeeeela do Nemo?

- A da baleia? (lógico que não vou dar a resposta assim e perder a gracinha)

- Não. A sombeeeeeeer bion de siiiiiiii.....

Não entendeu????
Tá.
Robbie Williams explica:


Sim.
Eu beijo, aperto, esmago até onde dá.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

No coletivo!!!!

E então que várias amigas perguntaram como é que faz pra blogar coletivamente.
Seguintes....
A gente se une com um assunto em comum, numa data marcada e todo mundo posta, cada uma no seu blog, um texto sobre.
Ok?


Esse é o selinho que a Anne criou pra Blogagem Coletiva "Nós, os pais".
Então tá.
Quando??? 28/2/2011
Como??? Papais escrevem sobre o que é, como é, o que sentem, o que quiserem dentro do tema "Nós, os pais".
A dona (o) do blog posta na data combinada. Usando o selinho acima.
Não é fofo?

Todo mundo convidado!!!!
Repassar o convite também está liberado.
Um beijo e que a semana seja cheia de boas notícias!

Ah!
Falando em selinhos ganhei um bárbaro!
Da Sarah e da Jujuca:


Sei que tenho que indicar 10 queridas seguidoras.... Vou ficar devendo...
Agora, a frase que gerlmente me traz uma alegria sem explicação é essa: "Uma pirueta, duas piruetas. BRAVO! BRAVO!"
kkkkkk

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Pai é pai


Ser pai é ser paciente desde o início
É esperar a gestação como se ele mesmo estivesse grávido
É, aliás, viver todas as 34 semanas intensamente
Paciência não só para a espera, mas para agüentar as manhas, os desejos, as alterações de humor
Mas além disso, ser pai é estar lá com os olhos atentos
É tê-los cheios de lágrimas num único momento da vida onde ele se permite chorar
É ser o primeiro a ver o filho, e com todo o direito
É se encher de orgulho de ser pai e de ser filho
Ser pai é se preocupar com o conforto da família: do filho, da esposa e dos cachorros
É ligar da rua pra ver se falta alguma coisa
É se preocupar
Ser pai é espiada no berço
É “deixa que eu vou”
É pegar água quente
É ensinar coisas que só pai descobre
Ser pai é, sem sombra de dúvidas, ensinar a rir e a franzir a testa
É querer que o filho seja seu reflexo
É escolher roupa, lençol, toalha
É cantar baixinho, mesmo que seja na na na...
Ser pai é ter braços fortes pra erguer o filho
E pulsos firmes na hora que os pés dele precisam estar no chão
Ser pai, tenho visto, é ser anjo da guarda mesmo achando que não.

...

Mas isso é o que EU acho, sinto, vejo.

Pra tirar a dúvida e dar voz ao maridex, eu e as amigas twitteiras, inspiradas no post de hoje do Rodrigo (PAI do Rafa e do Lelo) da Carola, estamos convidando você para a Blogagem Coletiva NÓS OS PAIS.
Onde quem escreve são eles, certo???
Os textos devem ser postados no dia 28/02/11.
Logo, a Anne, nossa artista favorita, vai postar o loguinho do movimento!

Beijocas e ótimo final de semana!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Música de Brinquedo? Estamos dentro!

Vai ter show do Pato Fu aqui na city este mês.
Já falei da minha paixão pelo "Música de brinquedo" em vários blogs queridos, estava super ansiosa pra confirmação do show aqui.
Tenho muuuuito a agradecer, viu?
Ver filhote cantando Rock´n roll lá lá lá (lullaby), Só mais uma noite (Interfone) e Tago esta roooooosa (Primavera) não tem preço.
Então tá.
Ingressos comprados.
Animadíssimos.
CD que não sai do carro nunca.
Ô delícia!!!!!
Então, vamos entrar no clima, né não?


Bjocas e ótima quinta!

Show Pato Fu - Música de Brinquedo
Sesc Bauru
dia 27/02/11
16h30
Ingressos de R$5 a R$20

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Da culpa que corrói

E então que eu me meti a dar aulas.
Além da já agitada rotina de jornalista, radialista, esposa, mãe, dona-de-casa e afins - não necessariamente nesta mesma ordem - a abelhuda aqui aceitou convite para ser professora do curso de Locução do Senac aqui da city.
Não são muitas aulas. Uma por semana. Cinco semanas. Excelente oportunidade profissional. Etecéteras, etecéteras e etecéteras. 
Há uma lista de bons motivos se querem saber, mas sou mãe.
Arrá!
Chegamos ao ponto.
Ontem foi a primeira aula. Estava eu toda toda. Material preparado, uma empolgação infinita, idéias fervendo na cabeça.
Mas acontece que terça é dia da cria ficar integral na escola e entre jornalistar de manhã, almoçar com maridex, supermercado, pilates, pegar Isaac na escolinha e dar aula a noite fiquei com o pequeno exatos 45 minutos.
45 minutos num dia inteirinho!
Alguém aí consegue imaginar e entender em que situação estavam coração e consciência às 22h45, hora que cheguei em casa ontem e já estava tudo escuro e silenciosamnete insuportável?????
Ploft!
Morri de tanta culpa.
Tive vontade de chorar.
A aula, que havia me animado a ponto de voltar pra casa ouvindo Ramones num volume absurdo, perdeu completamente a graça quando fui contar pro maridex, depois de ter visto a cria já dormindo e os brinquedos já quietos no chão...
Ploft!
De novo a culpa me deu uma rasteira daquelas.
Só lembrei das gaguejadas que dei e dos alunos mais cricas.
Fiz uma força enorme pra não me arrepender.
Não dormi.
Fim da história? Nem a pau!
Lóoogico que nem toda desgraça é eterna e gente louca como eu não fica assim, curtindo um baixo astral desses.
Me apeguei a cada momento dos pesadelos do Isaac essa madrugada, fiquei ao pé do berço batendo um papo bacana com os anjos da guarda da família.
Tive coragem de pedir pro maridex sair do caminho esta manhã e passar aqui pra gente tomar um café junto. Nós três.
E foi uma delícia.

essa foto não é de hoje, mas amo "nós 3" nela.

E agora estou aqui, com olhos cheios de lágrimas, numa culpa danada que até dói, só porque já estou animadíssima, pronta pra preparar a aula da próxima semana.
Oh Céus!

Ah!!! E hoje é Dia do Repórter! Clap clap clap pra todos os colegas da área.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Hora do pesadelo...

imagem de corposaun.com

Iiiiiii....
Babou....
Não que minhas noites estivessem sendo aquela Brastemp, mas na última semana a coisa ficou feia.
Isaac agora, além do já mega agitado sono, tem pesadelos.
Isso, meu bem, pesadelos.
Dos brabos.
E com hora marcada.
Por volta das 3 horas da madrugada começa a função.
Ele se debate, grita, chora, fala, conversa e no final da função acorda apavorado.
E tem ainda aqueles lances "arrepio na espinha" de dormir de olho aberto, sabe?
Eu fico um caco.
Primeiro porque odeio ver filhote sofrendo mesmo que dormindo, depois porque quero resolver a questão e ainda não me foi dado o super poder de penetração no sonho alheio. E outra, com susto e preocupação extra na matina quem é que consegue abolir o estilo panda da vida???
Não.
Não houve mudança na rotina da cria.
Ele vem tendo um caso de amor com a escolinha nova, as tias e os amiguinhos.
Já pensei e repensei tudo o que poderia contribuir com tal perrengue e não sei.
Ontem mesmo ele acordou tremendo, apavorado e disse que queria uma pedra para jogar no papai.
Outro dia ele olhava pra mim com os olhos esbugalhados e falava que não me queria, que queria a mamãe dele. Só acalmou quando, depois de muita luta, o peguei no colo, apertei bem apertado e cantei baixinho no seu ouvido as nossas músicas mais queridas.
E aí?
Ainda não estou desesperada, já li que pode ser um daqueles (afff que coisa chata) saltos de desenvolvimento.
Mas se alguém tiver alguma dicazinha bacana.... Manda ver que sou toda ouvidos...
Bjo bjo e ótima semana.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Ficando louca (ou não)

Como se não bastasse a família, os cachorros, a casa, a funcionária que me falta, o trabalho, a vida corrida, as adaptações de horários todas....

Estou eu agora atolada, mergulhada envolvida na preparação das aulas sobre Histórico da Criação Audiovisual que começarei a dar na semana que vem.

Pode?

Ô!

Vai ver são os novos ventos....

Bjo bjo bjo e ótimo final de semana 

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Dublê de Megamente

imagem google

Preciso de exlicações.
Freud? Psicólogas de plantão? Alguém?
Tenho dúvidas...
Ou eu estou totalmente por fora ou pari um anão maquiavélico ou um gêniozinho dos mais sacanas.
Tá.
Vou contar.
Ultimamente Isaac tem judiado um tanto do meu pobre coração materno.
Resolveu implicar com meu trabalho.
Sim! O menininho de dois anos de idade, que crio com todo amor e carinho, brinco, educo, alimento e rolo no chão meio período a maioria dos dias da semana agora solta frasezinhas do tipo:

- Eu não gosto da rádio. A mamãe vai lá e eu choro.

- Mamãe não vai trabalhar hoje. Eu fico triiiiiste. (esse triste é arrastado assim mesmo e cheio de bico)

- Mamãe você MORA na rádio? - eu respondo que não, que só trabalho. Ele continua: - MORA sim, muito.

- Você estava na rádio? - se eu respondo que sim, é fatal: - Eu chorei porque eu queria você.

Pergunto: Vamos brincar filho? A Resposta vem na cara: - Você não. Você vai na rádio.

Bom,
Isso é uma amostra.
Some a isso as caras e bocas mais caprichadas do planeta e todo chororô necessário pra afogar qualquer mãe moderna e descolada em culpa das mais pegajosas.

Oh vida! Oh céus!

PS: Aproveitando.... Nos ADORAAAAMOS assistir o Megamente. Mais um vilão que dá vontade de apertar, abraçar e beijar até não poder mais. História linda, divertimento garantido e trilha sonora tudo de bom. Sem contar que Isaac gargalha até hoje quando lembro a ele que o Megamente ia a Ischola... Recomendamos.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

E aí? Vamos pra Buenos Aires?

Tenho assim, uma vontade inexplicável de conhecer Buenos Aires e lógico, ver Isaac correndo por terras hermanas.
Nas minhas primeiras buscas internéticas tentando unir as duas coisinhas, descobri o Buenos Aires para Niños.
E logo, posso dizer que sou fã da Fernanda Paraguassu já faz tempo.
Agora saca a novidade....


Livro saindo do forno da Pulp Edições.
Dicas, passeios e tudo o mais que se precisa para conhecer Buenos Aires.
Não é o máximo?
Ah! Lançamento no dia 20 de fevereiro, no Rio de Janeiro, na livraria Travessa do Shopping Leblon, às 16h.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Derrapadas de mãe...


Eu não tenho experiência em maternidade.
Aliás, venho adquirindo essa tal sabedoria há dois anos e cinco meses do jeito que a vida me permite.
Tá. A vida, meu jeito, minha personalidade, as vontades do meu filho, suas necessidades e todo o pacote que um ser humano é desde que nasce.
Somos dois pacotes um tanto iguais um tanto diferentes. Se conhecendo e aprendendo. Um com o outro o outro com o um. Juntos, separados, alinhados e desalinhados.
Ok. Acho que isso é normal e não há drama nem novela ou música do Rei Roberto para explicar tal rotina.
Mas contece que nem tudo são flores nesse (se é que posso chamar assim) jogo de erros e acertos.
Não sou perfeita, nunca fui mãe nem participei assim, tão ativamente, do desenvolvimento de um ser nem de uma relação que envolvesse um amor tão profundo e mega em suas proporções.
E lógico que as derrapadas acontecem.
AMÉMJESUS que nem tão frequentes ou graves, mas acontecem.
Isaac, como já disse, está naquela fase sacana de tão bacana dos "que isso?" e "por que?".
Ok, já sabia que ela existia, já sabia que seria cansativo, já sabia um monte de coisas.
Acontece que tem dia que a paciência da gente, mesmo com todo o amor, está por um fio.
Não. Não estou querendo explicar a escorregada, mas vou contar a história logo antes que vocês desitam de mim.
Dia desses estava eu cansada que só, naquela luta diária pós banho - quando filhote rodopia pela cama fugindo da toalha, do pijama, da pomada, do creminho e de todo o resto da higiene pessoal necessária - e me deparei com a nova mania do pequeno: Morder o cabo da escova de dentes.
Tudo errado! Até porque as escovas bonitinhas vem com o cabinho de borracha, e logo os dentinhos nervosos do Isaac já haviam destruído boa parte do acessório odontológico.
Tentei tirar da mão dele, explicar que não podia, que ia dar dor de barriga, etecéteras, etecéteras e etecéteras.
Depois de 2589 porquês e um repertório de respostas quase falido mandei:

- Meu filho! Se você engolir um pedacinho disso nós vamos ter que abrir a sua barriga igual a do Lobo Mau e tirar a borrachinha aí de dentro!!!!!

Lembro, com todos os detalhes, da cara de horror que a cria fez.
Lembro da meia hora de choro sem pausa e das mãozinhas segurando a própria barriga.
Mas não me lembro de ter que esconder todos os livros com o tal Lobo, de quem Isaac continua fã.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Mais um primeiro dia...

imagem de imagensporfavor.com
 
Mãe é mãe.
Já perdi as contas de quantos textos comecei assim.
Mas é que fica difícil explicar os sentimentos da gente sem a frasezinha acima.
Mãe existe e sente de um jeito maluco, intenso.
E hoje eu e Isaac tivemos mais um primeiro dia.
Falo que "tivemos" porque, como mãe de primeira viagem, estou tendo várias primeiras experiências. Sou mãe, companheira, mulher, tudo, de formas diferentes e inéditas.
E lá foi o meu pequeno filhote, iniciar uma nova fase, na nova escolinha.
E claro que eu fiquei corujando até ter certeza de que nós dois estaríamos bem. Ele lá e eu cá.
Isaac achou a nova escola o máximo.
Tem coelhos, peixes e tartarugas.
Tem uma tia bacana que já se apresenta pelo apelido, uma sala cheia de meninos.
Tem rotina e metodologia bem demarcadas.
Pequeno ficou meio sem jeito, envergonhado com o tudo tão novo, mas mãe é mãe, né?
Entrei na sala com ele, ajoelhei, conversei, falei com os colegas, com a tia e a auxiliar.
Em poucos minutos ele já havia entregado o paninho e a chupeta e tinha se esquecido de mim.
Que bom.
Fiquei de longe observando meu filho crescer, experimentar os gostos de mais um primeiro dia.
Bom assim...

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A tia maluca e o pula-pula

O queridíssimo Marcelo Tas, em uma das Crescer da vida, publicou a coluna "Tio Maluco, animal em extinção".
E nela, me fez lembrar das figuras malucas que já tive na vida, entre tias, avô e avó.
Vocês podem até estar pensando: "Ah... agora está explicado de onde vem tanta baboseira... é genética, pobrezinha....".
Mas não é isso não, a fonte das minhas loucuras vai continuar incerta e insabida.
Acontece que a figura do Tio Maluco, colocada pelo Tas, é aquela que não tem vergonha de ser quem é na frente da criança. Que fala as maiores besteiras, faz as loucuras.
Ele explica, tá?

Se os pais funcionam como um Photoshop da verdade - um programa de computador que deixa os políticos e as meninas da revista "bem na foto", os tios malucos são os grafiteiros da realidade, os caras que nos guiam pelos vídeos emocionantes e quase sempre esburacados da vida como ela é.

Uma graça esse Tas, né não?!?
Acontece que Isaac tem uma Tia Maluca.
A tia Ná.
Doidinha ela é? Pode ser, mas ela é exatamente essa figura que deixa a vida mais colorida e cheia de curvas acentuadas e gargalhadas abertas e gostosas, como devem ser.
Faz coleção daqueles apetrechos que hoje são distribuídos em festas: tiaras, plumas, colares piscantes de toda a sorte. Brinca de massinha, fica de pijama no final de semana, tem bichos de pelúcia que tremem e uivam, dança, canta, grita e senta no chão.
E essa tia Ná, tão maluca e tão bacana deu um pula-pula, daqueles infláveis, pro Isaac de Natal.
O tal brinquedão é um capítulo a parte.
É em forma de castelo, mas se transforma em casa de porquinho, fábrica, esconderijo secreto, escola, tudo o que a imaginação quiser.
Outro dia, churrasco em casa, jogamos um edredom escuro por cima, DVD portátil dentro, e o bendito pula-pula virou cineminha dos melhores e mais divertidos.
Chegar em casa, tirar sapato e correr pro abraço pula é coisa certa.
Sem contar que rende fotos espetaculares...




Valeu, tia Ná!!!!

Ah! Quem não é assinante da Crescer pode ler o texto na íntegra, aqui, nas Tas Maníacas.


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Historiando

Final do dia, banho tomado, filhote esticado na cama, cheiroso que só.


- Mamãe! Eu sou uma tataiuga!
(fiquei com saudade quando o animal atendia por cucuia, mas o tempo passa, aceitemos)

- Uma tartaruga? Oliva, cabeçuda ou de couro?

- Eu tenho um casco. Bem duro. O tubarão não consegue quebrar o meu casco.

- Mas então você é uma tartaruga muito forte! 


- Sou forte! E eu nadei rápido igual o McQueen.

Aí nessa parte percebi que a história ia ser das boas e me acomodei na beirada da cama.
Os braços da cria se mexiam rapidamente e como bom contador de histórias que é, arregalava os olhos e mudava o tom da voz quando necessário.

- E você nadou rápido pra onde, Seu Tartaruga???? 


- Fui láaaaaa na Pedra do Rei. E lá tinha um macaco rei, que segurava, segurava, segurava...

Travou. Imaginei que ele estava pensando naquele cajado que o colorido Rafik segura pra lá e pra cá, na trilogia do Rei Leão e tentei ajudar...

- Ele segura um pau? Uma bengala?


- Não!!!! Ele tem uma coisa nas mãos.
(o que adoro no Isaac é que ele desenvolveu uma paixão pelos plurais e usa os esses corretamente)

- Uma coisa?

- Uma coisa ... (travou de novo) ... uma coisa estraaaaaaanha.

E fez-se o suspense.

- E o que a tartaruga fez com o macaco rei? Conversou?

- Ela procurou o leão. Mas ele não foi.

- E onde estava esse leão?


- Voou para a Terra do Nunca, junto com o Tepepan!
(tem coisa mais fofa que o Peter Pan chamar Tepepan????)

- E o leão conseguiu?

Isaac já estava em transe. Perdido no meio de tanto personagem, história, roteiro, enredo. Nem ele mais sabia onde é que ficava a Terra do Nunca, nem o quarto da mamãe, onde ele estava confortavelmente acomodado.

Filhote suspirou, olhou bem pra mim e disse:


- O Capitão Gancho pegou a Sininha (isso, com A mesmo). E FIM.

Acabou-se história, morreu Vitória, como diria meu avô.

Tá. Esclarecendo.
Isaac adooora assistir aos filmes da Diney, Pixar e oscambau. Mas não vive na frente da TV. É que somando DVDs (que deixam a gente longe das pragas publicitárias e sem noção do canal aberto), livros, férias e a preferência da cria... sobram essas pérolas...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Tudo novo de novo


imagem de menjoythesilence.blogspot.com

É.
Eu já cheguei a comentar sobre a escolinha do Isaac.
Meu filhote foi bebezico pro berçário pois eu voltei a trabalhar quando ele tinha 6 meses.
A escolinha escolhida até então, mesmo com seus tropeços, estava se encaixando nas necessidades da família e tudo ia bem, até esse ano.
Conversa feita, decisão tomada, matrícula paga e lista de material adquirida. Tudo certo.
Filhote até já tinha voltado pra escola e estava frequentando o curso de férias, mas o retorno pra escolinha de sempre foi uma decepção só.
Tão grande a ponto do pequeno, do auge de seus 2 anos, pedir:

- Mamãe, quero sair da escolinha.

Já havíamos percebido um comportamento diferente. Isaac chorava pra ficar na escola (coisa que até então não acontecia), quando eu chegava para buscá-lo, a primeira coisa que ele me contava era que tinha chorado durante o dia.
Até que deixaram meu filhote um dia inteiro excluído de uma atividade por não terem visto que eu havia mandado o material solicitado na mochila dele. Isso. Deixaram uma criança de 2 anos, em período integral na escola, aquém de uma atividade, e nem sequer ligaram para perguntar se eu podería levar o material (que aliás, repito, já estava dentro da mochila nas dependências da escola).
Foi a gota d'água.
Eu e maridex concordamos que não dava mais.
No dia seguinte sai em busca de uma nova escolinha.
Conversei com Isaac, que ficou feliz.
Escolinha nova.
Novos horários.
Amigos diferentes.
Rotina novinha em folha.
E vamos que vamos.

PAUSA PRA VIAGEM MATERNA...
Um furacão está acontecendo na minha vida agora. Calma. Ainda não. Ele está chegando, bem devagarzinho. Eu sei que está. Já tive que alterar um pouco os horários aqui na rádio. Agilizar algumas coisas em casa.
No meio disso tudo. Entre a raiva da escolinha antiga e a esperança na nova escolinha, muito está acontecendo dentro de mim.
Me deu uma coragem. Me encheu de vontades. De certezas.
E agora me dá uma sensação boa de que esse ano vai ser diferente, novo.
Sabe aquela brisa que anuncia novos ventos?
Essa mesmo.
DESPAUSA

Bom,
Aí que cara de pau materna não tem limite. As listas de material das duas escolas não tem nada (na-da) em comum. Implorei e a papelaria vai trocar alguns itens pra mim. Ufa...
Tenho que correr atrás de um tudo até sexta-feira, com um garotinho que agora retomou suas férias, já que a nova escolinha só começa o ano letivo na próxima segunda-feira.
Quem tá comigo no facebook acompanhou o caso das fotos 3x4. Prometo postar aqui sobre a saga e as dicas, que foram ótimas.
Opa! tenho que ligar lá pra saber onde compro os uniformes. Mais essa!
Mas cá entre nós... estou num alívio que não tem fim.

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