quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Um canto pra pensar (e muito)

E daí que até eu já tõ cansada desse papo da BURRA.
Sinceramente, meninas, eu não me acho burra e a única coisa que tá pegando mesmo é a falta de educação da cria.
Se ele chama a própria mãe de burra imagine o que não vai falar pros coleguinhas da escola, por exemplo???
Ledo engano.
O negócio mesmo é avacalhar com a mãe com o resto ele é um lorde.
Menos pior?
Sei lá.
Mas sei bem que isso acontece entre pais e filhos.
É fase, a gente vai educando e logo passa.
Se não passar, seremos uma dupla incrível: A mãe BURRA e o adolescente revoltado.
Uma máxima da vida moderna ou não.
E eu? O que tenho feito com as crises malcriadas do Isaac?
Tá. Eu conto.

- Primeiro converso. Explico.
Mas acontece que audição seletiva chegou aqui e não foi embora. E eu tenho sido ignorada das mais diversas maneiras. E continuo tentando, já que é a forma de educação na qual acredito.
Lógico que dependendo do grau da ofensa eu fico brava, mostro que sou a mãe e que mereço respeito.

- Sim. Nós temos o "banco do pensamento supernannístico" e é lá que Isaac prega sua linda bundinha, por 3 minutos, quando extrapola os limites da paciência e da sabedoria/psicologia materna.
Depois da sentada vem todo o papo, o pedir desculpas e tals.

- Me dá o brinquedo.
Estou fazendo da seguinte forma: Falou palavrão perde um brinquedo. E este só é recuperado após prova e demosntração de que a criaturinha birrenta e boca suja é, no final das contas, um menino bonzinho. Seja por ação ou por conversa ou qualquer outra artimanha infantolálálá.

- Gelo.
Eu ignoro, só respondo o necessário e não fico de nhénhénhém. Explico que estou chateada, o porquê e me fecho até ele mostrar estar arrependido ou vir pedir sinceras desculpas.

- Não vamos mais ou vamos embora.
Se estamos preparados pra fazer algo que ele goste e a birra/manha/monstruosidade mirim é feita, eu não me abato e cancelo tudo. E se estamos em algum passeio eu aviso, ensino, explico e se não sou correspondida recolho a tralha e venho embora.

Lógico que cada instrumento desse manual é utilizado dependendo do calor das emoções, da ocasião, da birra em questão e dos limites (se devem ser ampliados ou não).
Enfim, se gente fosse máquina, a gente trocava o chip ou atualizava o programa, mas não é.

11 comentários:

Carol Passuello disse...

Carol,
Quem sou eu para querer te ensinar alguma coisa (os meus mordem, não dormem toda noite, não falam ainda, usam fraldas, etc, etc, etc) mas...
e se tu parasse de dar bola para ele? sem conversas sobre burras e burros? hein? hein?
burra, eu?
bjs

Bianca disse...

Carol,
Ai, essa fase requer uma paciência, ne? aff...
Boa sorte ai com a cria!
Bjs

Micheli Ribas disse...

Oi, Carol.
Acho que você está no caminho certo. Paciência, uma hora vai passar...
Beijos.

Renata disse...

Carol, vc sabe, né? Esta fazendo tudo direitinho e perfeito. O jeito é muita paciência.
Essa fase é complicadinha mesmo...tb estou passando por ela com o André e tem dia que eu termino o dia esgotada de tanta argumentação.
Boa sorte aí.
beijos

Mirys Segalla disse...

Carol:

Até sob extrema pressão você é engraçada!!! Tô contigo e não abro, mulher! Achei sensacionais suas fórmulas para resolver as birrices do pequeno!

Bjos e bençãos.
Mirys
www.diariodos3mosqueteiros.blogspot.com

PS: você já tentou se fazer de chocada? Tipo ele fala algo do tipo "burra" e você vira com aquela cara de "o que???? eu????", depois faz biquinho "eu, filhote???", depois termina o drama de maneira, digamos, dramática "o coração da mamãe ficou pequenininho, agora...". Quem sabe dê certo? Pelo menos, você vai rir um bocado, depois!!!

Celi disse...

Carol,
Acho mesmo que ele está desafiando e testando todos os limites possíveis e imaginários... rs
Já percebeu que você fica incomodada / brava com a palavra burra quando ele fala.
Ignore! Tenha paciência! Pense que daqui a pouco serão outras questões, outros conflitos. E esperamos que a partir dessa, as próximas sejam resolvidas de uma maneira mais harmoniosa e com palavras carinhosas...rs rs rs
Mas está certíssima em pensar em várias possibilidades para resolver algo que não está dando certo somente com uma conversa. Aqui também é tudo muito parecido. Primeiro conversa, não deu certo, então...
Beijos

Priscilla Perlatti disse...

Carol, não há show sem platéia, me disse o homeopata da Lia quando desabafei que não sabia mais o que fazer pra ela parar com os xixis escapulidos. Será que vale aplicar essa máxima para a rebeldia do amigo da Lia?
Bjo, querida!

Pedro disse...

Querida, tenho uma boa e uma má notícia! A boa é que isso é fase. A ruim é que sai essa e entra outra! rs Vida de mãe é assim, eu que o diga!

Grande beijo!
Eliane

Alexandra Aranovich do Café Viagem disse...

Nossa, muito boa a ideia do manual!
Beijocas e obrigada pela mensagem de parabéns. Queria muito q as amigas da blogosfera estivessem na festa. Na próxima, farei a festa pela internet tb.
beijocas
Alexandra

Mariana disse...

Tenho usado quase as mesmas técnicas para quase os mesmo problemas...
Uso muito tb a técnica da negociação. Se não tomar o suco, não iremos na casa da Fefe, e similares....tb funciona! Chama-se negociação e não chantagem viu!

Bianca disse...

Carol,
Passando para desejar um bom fds!
E a cria? srsrsrsrs.
Bjs

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