Bebê, menino, moleque - A evolução

do google

Ontem mesmo recebi do Baby Center um e-mail falando sobre as características de uma criança de 2 anos e 11 meses.
Depois que fiquei apavorada por ainda não ter visto nada da festinha do Isaac (que vai ser na escola esse ano, mas isso é assunto pra outro post), parei pra prestar atenção nas novidades todas:

"Nos próximos meses, seu filho vai demonstrar cada vez mais interesse pela diferença entre os meninos e as meninas. Às vezes vai pôr a mão nos seios de alguma mulher perguntando por que ele não tem "aquilo" também, ou vai querer saber por que não pode usar batom como a mamãe.
Tudo isso é absolutamente normal e não indica de forma alguma preferência sexual, mas simples consciência dos papéis feminino ou masculino.
Caso ele coloque a mão em alguém de forma inapropriada, apenas explique que algumas partes do corpo são privadas e parta para outra atividade, sem fazer cara de espanto ou dar bronca."

Tá.
Aí ontem mesmo dei um pulo no shopping com a cria e entramos numa dessas lojas de departamento.
Vejo que Isaac quieto começa a mexer num brinquedo.
Coisa estranha.
Uma bruxa de borracha, toda escangalhada, feia que até doeu.
Mas ele ficou alí. Segurando, apertando e analisando a tal da bruxa.
O que reparamos foi que a coitadinha estava sem os braços.
Ele perguntou algumas vezes sobre a falta dos braços e eu aproveitei pra dar uma de mãe neurótica dissertando sobre meninos bons e os maus, que o que diferencia um do outro é a capacidade de decepar bracinhos de bruxinhas indefesas e blá-blá-blá.
Ok.
Saímos da loja, jantamos, brincamos e na hora de ir pra casa Isaac lembra da tal bruxa e eu não, pra variar.

- Mamãe, a bruxa ficou na loja?

- Hein?

- A bruxa coitadinha...

- Qual filho?

- Aquela bruxa da loja...

- Ah! A bruxa sem os braços?

- É... a bruxa que tem peitos moles.

Ãrrã...
Eu achando que todo o papo dos braços, dos meninos bons e dos maus tinha causado algum efeito no filhote....
Sonha, mamãe...