segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Jaipur, a cidade quase rosa

Vou aos poucos contando aqui sobre as minhas férias sem a cria.
Ir à Índia foi realizar um sonho e acima de tudo, entrar em contato com uma cultura bem diferente e partes de mim que estavam há um tanto adormecidas.
Os óculos que miram a realidade já acostumados a rotina assustam e logo se acostumam também a experiências como essa e isso só nos enriquece.
Bom,
depois de passar uma noite de rainha no Forte-Palácio de Neemrana, seguimos para Jaipur, a capital do Rajastão.
E sabe que isso confunde.
É a capital, certo. Mas há momentos em que você é levado a não acreditar nisso.
Estamos acostumados a capitais como São Paulo e isso é difícil de esquecer.
Mas mesmo assim, um tanto despretenciosa, com cabras, macacos, cachorros, esquilos e vacas que andam sossegadamente pelas ruas, Jaipur tem 5 milhões de habitantes.
A famosa Cidade Rosa ganhou essa cor em 1856, quando foi visitada pelo principe Albert da Inglaterra. (Lembrando que a Índia era colônia britânica, certo?)
Uma parte da cidade ainda é desse tom, um avermelhado meio rosa, mas passamos por locais onde a tradição não é seguida.
Pelas ruas de trânsito caótico (a vá?!?!) e largas avenidas que funcionam muito bem mesmo assim, Jaipur tem castelos, museus e muita história.
Lá visitamos o City Palace, que abriga a família real até hoje. E por ser administrado por ela se mantém limpo e bem organizado.


Dentro do City Palace visitamos salas bem interessantes, onde não é permitido fotografar. Visitamos uma parte do castelo onde aconteciam as audiências públicas, a decoração é riquíssima, linda, cheia de obras de arte retratando os marajás que por alí passaram.
Passamos por uma exposição de armas e também uma de tecidos e roupas. Impressionante ver o artesanato cheio de detalhes em facas, espadas, armaduras e belíssimos vestidos.


É no City Palace que estão os dois maiores objetos de prata do mundo. São dois potes de 243kg cada um, que serviram para transportar água no Ganges até a Inglaterra, a pedido do Imperador Madho Sing II, que não queria ficar sem a sua água sagrada durante a viagem.

  

Em Jaipur também visitamos o Hawa Mahal, ou Palácio dos Ventos.
Sua fachada é impressionante. É composta por mais de 900 janelinhas, arquitetadas para que as esposas, amantes e concubinas do imperador Sawai Pratap tivessem privacidade ao olhar o movimento da rua.
 


Jaipur faz parte do Triângulo Dourado, juntamente com Nova Delhi e Agra.

...

3 comentários:

Celi disse...

Carol,
Estou adorando acompanhar toda sua viagem. As fotos realmente mostram a beleza que há na Índia. Não fazia ideia de toda a história que conta e muito menos de grande parte do lugar.
Beijos e boa semana.

Maria Thereza Pinel disse...

O bom é que quando eu for pra Índia, volto aqui no blog e não preciso comprar um guia, né!

Unknown disse...

Muito legall !
Posso ser bem sincera? Que bom encontrar em um blog sobre maternidade algo fora deste universo. Juro, não tenho muita paciência para ler que o fulaninho tá com dor de barriga e coisas afins. Sou mãe de dois, louca pelos meus pequenos, mas meu mundo vai além da maternidade.
Adorei saber sobre Jaipur, sobre técnicas para largar a chupeta, já tô careca de saber (nenhuma ainda deu resultado, diga-se de passagem).
bjs

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