segunda-feira, 4 de abril de 2011

Tapas e chiliques

Pois é.
Eu usei toda a minha carga extra de pensamentos positivos e tentativas para que meu filho não se tornasse criatura chiliquenta.
Mas parece que não adiantou.
Esse final de semana ele se tornou uma espécie de Amy Winehouse mirim e mostrou a que veio.
Simples.
Ou nem tanto assim...
Isaac resolveu adotar os tapas e chutes.
Não satisfeito, escolheu os gritos como arma secreta e bônus.
Não.
Ele não é assim 100% das vezes em que é contrariado.
Mas uma vez que seja já assusta.
Até porque nós não batemos nele.
Nem gritamos.
Tão pouco chilicamos.
Desde sempre usamos a conversa para lidar com os problemas.
Filhote é até chatonildo quando resolve que quer explicações e mais explicações diante de um não, mas ok, escolhemos assim.
Tá.
Mas e os chutes? Tapas? Choros irritantemente gritados?
De onde vem tudo isso?
Pior.
Pra onde vai?
Sinceramente ontem eu estava sem forças de explicar qualquer que fosse a explicação diante de um menino que ficou até vermelho só porque já estava na hora de dormir.
Simplesmente não atendi o seu pedido de assistir mais um desenho na TV.
Dormiu.
Bravo, mas dormiu.
Lógico que na próxima sessão de terror vamos sentar e tentar falar sobre.
Mas, olha... tá longe de ser fácil.

32 comentários:

KidsIndoors disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
KidsIndoors disse...

oi. Ops! A primeira mensagem saiu errada! Desculpa!

Minha mãe sempre diz q os problemas crescem com a idade! A gente acha q a medida q vão ficando mais velhos as coisass serão mais fáceis, mas não é assim q funciona!

Sempre achei horrível aquelas crianças q ficam gritando na pracinha, pois meus filhos são justamente "esses"! Não sabem brincar quietos, dão 'shows' pros outros pais, quando caem fazem 'o' escândalo, não sabem não ficar gritando 'mãe'!!! E lá se vai muuuuuita conversa, e muita conversa e muita conversa... e muuutia conversa...

Pelo menos o primeiro chilique do seu filho não foi em público! As pessoas olham pra ti como se vc fosse a pior mãe do mundo, memso q seu filho nunca tenha feito isso antes !!!

Tudo é fase! Dá uma olhadinha se ele não viu alguem fazer na escola, ou se aconteceu alguma coisa lá.... sempre reflete em casa!
Mas isso passa viu!!

Bjão, gi

Karin :: Mamãe e Cia disse...

Educar não é nada fácil!
Eles nos surpreendem, e temos que dar cada rebolada...

Espero que conversando com ele sobre o episódio as coisas melhorem por ai!!!

Beijos

Karin

www.mamaeecia.com.br

Dea, a mamae da Nina disse...

te falo a Nina fez sua 1a pirraça aos 10 meses, ouviu um nao e deu com cabeça no chao, coberto c espuma EVA. Fiquei pasma e ate hoje ela tem ataques qdo é contariada. Essa historia de fase espero q seja verdade pq pago minha lingua diariamente qdo ela dá estas birras. Sempre achei horrivel qdo nao tinha filhos e hoje tenho uma filha q qdo dá na telha se joga, nos bate e chora sem motivo.
Amanha ela fara um ano e meio e o cantinho da disciplina tem sido ocupado varias vezes no dia ha algum tempo.
Bjs e paciencia amiga.

Nine disse...

Oi Carol! Chilique é o nome do meio da Ísis, hahaha. Ela faz tudo isso aí, mesmo com as convesas, mesmo sem que a gente bata, grite ou coisas do gênero. Estou lendo o livro "Como amar uma criança", recomendo. Ele não traz soluções, mas ele te traz uma nova maneira de enxergar as coisas, que podem facilitar nos momentos de frustração. Um beijão!
Nine

Ana Paula - Journal de Béatrice disse...

oi Carol, acho que é o meu primeiro comentario aqui.
Aqui em casa tb adotamos a linha do dialogo e é sim o caminho mais dificil. Seria mais facil dar uns tapas e resolver logo o problema. Mas com certeza, não é essa maneira que optamos. Então... Boa dose de paciência e explicações.
Aqui em casa temos o cantinho "do dialogo serio". No primeiro degrau da escada. Sentamos, explicamos e fazemos ela repetir "não pode riscar a parede e bla bla bla". Sem discursos, direto. Ta certo que repetimos algumas vezes e ela tem entendido o que pode e não pode fazer.
Qto aos chiliques, meuuu, putz, tem que conversar do mesmo jeito. Eu explico que não gosto desse comportamento, que eu entendo e respeito que ela esteja com raiva e tals. Falo que eu espero ela se acalmar e dou um tempo. Com ela calma eu explico novamente. E assim vamos. Eh muito mais trabalhoso, mas vamos indo...
beijos e bon courage com Isaac!

Unknown disse...

Carol, acho que o caminho é mesmo a paciência e a repetição das conversas, das lições. Acho horrível também resolver a coisa no grito ou batendo, pra mim só piora as coisas. O caminho do diálogo sem dúvida é o mais difícil. Mas se mantenha firme na conversa, não se dobre às irritações e principalmente mantenha o caminho que vc vem trilhando, pois ainda que demore mais tempo dele entender, no dia em que isso acontecer, que ele internalizar o que é certo e o que deve ser feito, as coisas não voltarão a se repetir.

Tudo passa!

Bjos!

Fabiola disse...

Sei bem o que vc está falando.. o chilique e a birra é frequente aqui em casa, ainda mais qd tem platéia!! quando estamos só nós duas as coisas são mais tranquilas.. mas bastou chegar outra pessoa que o teatro começa...
Aff.. haja paciência!
Bjs e força!! :)

Milla Muglia disse...

Nem sei o que dizer, só sei que cada chilique, travessura e fofura do Isaac e suas experiencias me fazer ficar atenta com futuro comportamento do meu João Pedro.
Te desejo força na peruca sempre!!!
Bjkas!

Naiara Krauspenhar disse...

Ain, se eu falar que pode ser uma fase voce vai mandar eu catar coquinho??? rs
Porque aqui em casa tivemos episódios parecidos com uma monstrinha que apareceu por aqui, mas já foi embora...
Quase surtei!
Mas é nessa hora que temos que segurar a barra fia, porque se cedermos, daí eles podem achar que é "lucro" agir assim.
Opinião esclusivamente minha, baseada apenas na minha experiencia com uma situação parecida... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

BJooooooooo

Sara Lima Saraceno disse...

Bom, Lara, miga filha, também já deu uns dois ataques de fúria... na hora, não tem muito o que fazer... eu, simplesmente, adotei a tática do ignorar completamente. Deixei ela tendo seu "chilique", dei as costas e sai do ambiente, dizendo que quando ela se acalmasse a gente conversaria... e foi assim que ocorreu... quando ela se acalmou, sozinha, eu disse que não admitira mais aquilo e, caso ela tornasse a repetir, ficaria de castigo. Ainda que tenha voltado a ocorrer, não posso dizer que é hábito dela fazer isso... foram raras vezes mesmo!
Boa sorte, querida!!
Bjo
http://www.vivendoavidacomoelaeh.blogspot.com/

Lia Sérgia Marcondes disse...

Quando Luisa deu o primeiro (e único) chilique da vida dela, foi porque ela me pediu uma coisa e eu não dei (acho que um doce ou algo assim, não lembro bem). Foi em casa.
Ela ficou esperneando no chão e gritando, eu fiz o seguinte: parei, olhei séria pra ela e não disse uma palavra. Deixei ela espernear. Quando ela parou e me olhou pra ver o que eu estava fazendo, eu continuei sem falar nada. Ela esperneou de novo, e eu continuei na mesma posição. Daí, por fim, ela parou, levantou, e veio soluçando e ainda chorando me falar de novo que queria o doce ou biscoito. E eu disse: "Eu não converso, nem negocio com quem esperneia, grita e faz escandalo. Você vai sentar na cadeira por 2 minutos pra pensar na bobagem que você fez. Se acalme, respire fundo, pare de chorar e pense nisso. Eu vou voltar e quero você aí sentada. Aí eu vou conversar com você."

Pronto... Ela entendeu que não ia funcionar gritar e dar chilique, continuou sem o que queria, mas nunca mais tentou isso novamente.

Hoje em dia, de vez quando, quando eu dou um não ela chora. Não dá chilique, mas tenta me chantagear com choro e a ladainha do "Só um", "Só hoje", "Só um pouquinho"... Aí eu mantenho sempre a mesma postura, firme, sem alterar a voz e mantendo a decisão. E sempre explico a ela o por quê da negação. Ela está com 5 anos e já melhorou bastante e raramente faz isso.

Graças a Deus, nunca fez em público. hehehe

But, enfim... Se ele fizer de novo, tenta essa técnica de ignorar durante a crise. Em geral, dá certo. Tem caso em que precisa fazer algumas vezes até a criança sacar que é furada, mas vale a pena.

Beijos!

Priscilla Perlatti disse...

Ah, estava rolando essas cenas aqui há algumas semanas atrás. Adotei a terapia do abraço: chilique? Devolve com um sorriso! Chute, tapa? Devolve com um abraço! Gritos? Devolve com um sussurro!
Ó, precisa ter sangue de barata, viu? Mas, espertas que são, rapidinho as crias captam a nossa mensagem.
Boa sorte, queridoca!
Beijos
Priscilla

Micheli Ribas disse...

Não é fácil, mesmo, amiga! Tem horas que ficamos exaustas.
Paciência e coragem aí!
Beijos.

Unknown disse...

Realmente Carol! Na prática é bem mais difícil mesmo! Já passamos dessa fase, mas a dica é ignorar a crise de fúria do pequeno e deixar a conversa para a hora que a situação está amena! Bjo da Lê

Kelly Resende disse...

Carol, minha filha está com 1 ano e já começa a mostrar as garrinhas, qdo tem seus desejos contrariados amolece o corpinho e faz um escandalo daqueles, seja aonde for. Eu fico sem saber como lidar com a situação, até comprei uns livros que me indicaram, mas ainda não li.
Boa sorte por aí. Beijos

Camila disse...

Onde é q eles aprendem essas coisas?? Seá q foi durante aquela abdução alienígena?? Só pode!! Boa sorte, Carolzitcha!!
Bjos,
Camila
http://mamaetaocupada.blogspot.com/

Mari Hart disse...

Ihhhh Carol, isso é muito normal! Sabe o que eu faço com os chiliques e dá certo?! Começo a imitar ele! Gritar, chorar a dizer "eu queroooo", daí ele começa a misturar riso com choro e no final não se aguenta, cai na gargalhada! E puff, acabou! ahhahaha...

Bjkas!

Mirys Segalla disse...

Carol:

Cada um tem o seu jeito de ensinar... e cada filho tem o seu jeito de aprender!!!!

Meu pai, uma vez, em uma das minhas crises de adolescente (acredite, a coisa vai ficar pior! kkk), me disse algo muito sábio! Diante da minha irredutibilidade, dos meus argumentos, do meu "quero-porque-quero", do meu "mas eu NUNCA tive 16 anos antes!!! Como poderia acertar???", respondeu:

"- E eu NUNCA fui pai de alguém com 16 anos antes. Como você espera que eu também acerte de primeira?"

Verdade! Pura verdade!

Bjos e bençãos.
Mirys
www.diariodos3mosqueteiros.blogspot.com

Kcau disse...

Pois é Carol, não tem jeito. São exatamente todas iguais.
Eu tenho dois e confesso que ainda sofro um pouco com momentos parecidos.
Tá, eles nunca fizeram uso dos tapas e chutes, mas os gritosssss... AI!
O trabalho é constante e cansativo. Vitória certa se houver perseverança, mais cussssssta.
Força querida! Força!
Bjocas

Re disse...

Normal Carol..juro que nao conheço uma criança que nao tenha seu dia de chiliquenta...entendo eu que faça parte do nosso aprendizado como mae e do deles como seres independentes. O importante eh nao ceder e, sempre que possivel, conversar. Bjs,

Alexandra Aranovich do Café Viagem disse...

Oi Carol

Meu filho completou 4 anos e anda tendo uns ataques de fúria também. Toda vez que ele fica assim eu falo que vou levar ele para o Zoo, para jaula do tigre. Que é o lugar de quem faz isso.
Beijocase boa semana
Alexandra do Destemperadinhos

Mi Satake disse...

Hum, desafiante hein Carol...
Fases? Dizem q sim, mas como vc disse no final, não é facil. Não msm.

Bjão

Anônimo disse...

Isso também já aconteceu aqui em casa,sem que jamais tenha levado um tapa, safanão ou o que seja. E já cheguei à conclusão que é instintivo, e por mais difícil que seja no momento da crise, a gente tem que ter paciência pra ir ao mesmo nível, e ir moldando as dóceis criaturinhas que são nossos filhos...eheheheh
Paciência, amiga, uma hora ele aprende e passa!
Beijo grande!

Roberta disse...

Compartilho com vc!! Tem uma semana que parece que "trocaram" meu filho. Tão educado, carinhoso e de uma hora para outra começou birras infinitas!! Confesso que fiquei desesperada...agora começo a entender e a lidar melhor com isso..não é fácil! Confesso que seu post e os comentários foram um alento para essa mãe "a beira de uma ataque de nervos"
bjs

Roberta disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Carol, meu filho ainda tem 11 meses e por enquanto ainda não passamos por isso.

Acho maravilhoso a forma como vocês o educam. O diálogo é tudo. Bater, gritar não adiantam, eu fui educada na base do grito e odiava isso. Minha prima apanhava por qualquer coisa e hoje tem mil problemas de relacionamento com a mãe!

Tenho um primo que educou seu filho que hj tem 4 anos na base do diálogo. É claro que a criança vai fazer uma pirraça umas vezes, mas assim que o pai senta com ele para conversar e explicar o pq da situação, ele mesmo chateado por não poder fazer o que está a fim, aceita.

Calma que deve ser uma fase...

Sarah disse...

Ai Carol, nem me fala! De vez em quando Bento dá umas dessas... é dose né! Lembro de um dia que ele foi comigo à feira e causou até, empacou em uma barraca, se jogou no chão para não sair, derrubou milhares de laranjas que estavam empilhadas...
Com certeza não é fácil, e também acho que o diálogo e a repetição são os melhores caminhos. E dai-nos paciência!
bjos!

Anne disse...

Caramba!
...
aprende direitinho o que é o certo para você me ensinar quando chegar minha vez... ô dureza!

Piruetando com Ceci e Lú disse...

Oi Carol,
Aqui a primeira birra histérica, com direito a gritos, tapas e chutes de uma das minhas foi em público, nossa fiquei assustada, mas mantive a calma, não conversei na hora, apenas contive, levei para o carro e ao chegar em casa coloquei no cantinho de pensar, ignorando-a. Subi com a irmã para o banho e ela lá, percebi que os gritos foram diminuindo, daí fiquei junto e ela, bem mais calma, veio, me abraçou e pediu desculpas, daí abracei muito e começei a conversar sobre o ocorrido e falei que estava errado agir daquela forma, que daquele jeito ela não conseguiria o que quer que fosse, além de aborrecimentos em geral. Ficou um dia sem a bicicleta e sem a natação, que adora, mas entendeu o porque e aceitou. Enfim, nunca mais aconteceu desta forma hostil, mas sempre tem um chorinho tentanto ganhar na marra. Aqui sempre dialogamos com elas, mas a palavra final é nossa, ou seja, não gritamos, mas agimos com firmeza nos limites combinados e tiramos algo que elas gostam quando passam dos limites, a negociação tem que ter um rumo, claro que há possibilidade de flexibilização, mas quem decide isso somos nós, não elas. Tem dado certo por aqui.
Quem disse que educar é fácil?
Beijos

Ioly disse...

Aqui ém casa também tem um pequeno ser birrento, não bate nem chuta, mas tem um timbre abençoado e é incansável, quando embala no choro, é difícil.
No geral é boa garota, mas o tempo muda qdo o assunto é banho, escovar os dentes... Dar banho com bastante shampoo no Cascão e espuminha na frente do espelho tem funcionado por esses dias...
Paciencia amiga.
bjk

Aracéli e Paulo Carneiro disse...

Carol... Eu sei o que é isso! Aqui em casa decidimos tb educar na base do bom papo e do carinho... Nada de chiliques ou tapas... Mas tb encontramos as dificuldades!!!
A verdade é que eles nos testam, e querem nos ver fora de controle, e assim justificar a perda de controle deles...
Mantenha a calma... E acredite que isso vai passar! Porque passa!!!
Um menino criado com tanto amor e carinho não pode ter atitudes contrárias por muito tempo... Acredite!
E ó... Sei que cansaço acaba nos traindo (ou pelo menos tenta)!!! Não deixe isso acontecer... Quando vc perceber que vai perder o controle (e falo por mim, pq eu várias vezes achei que perderia) saia de perto e vá chorar lá fora... Juro que funciona!!!
Beijos!!!

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