tá.
sem drama.
eu sei que ele vai me amar.
por todos os dias esse amor vai persistir.
as chatices, as idiotices, as brigas e a cada namorada que eu rejeitar.
vamos brigar, xingar, discordar.
e ele vai continuar me amando.
vou dar remédio azedo, sermão, esfregar atrás da orelha, cortar o filme no meio, segurar pra vacina, dar castigo, tirar o videogame.
mesmo assim ele vai me abraçar antes de dormir e me amar.
vou tirar da cama no inverno, fingir que não ouvi suas reclamações, obrigar a fazer a tarefa, fazer comer verduras antes do chocolate.
e o amor estará alí.
vou mostrar que não sou perfeita, vou xingar a dieta, vou chorar, fazer careta.
engordar, emagrecer, empelancar, engrisalhar, travar a coluna.
e mesmo assim ele vai me amar.
pode ser que uma bomba caia, uma merda grande seja feita, uma ideologia desabe e ele estará lá, me amando.
do jeito que ensinei.
e como eu sei?
simples.
toda mãe sabe, acredita, espera e guarda no coração.
ok.
mas nessa fase aqui, em que eu sou a última pessoa da fila, sou aquela que atrapalha as brincadeiras, perdeu a graça, sou só a chata, sou mulher e blé pra mim....
ontem ele percebeu que eu estava triste.
viu que eu estava cansada, com uma gripe que não acaba, toda gemendo, de pernas inchadas.
me abraçou, suspirou e mandou:
- mama, você é a melhor mãe do mundo.
eu, toda trabalhada na desgraceira disse que não, que não era.
ele se encostou em mim, sorriu quietinho e cochichou consigo mesmo:
- é sim. é sim.
esta aqui?
curtiu. só curtiu.
...
sem drama.
eu sei que ele vai me amar.
por todos os dias esse amor vai persistir.
as chatices, as idiotices, as brigas e a cada namorada que eu rejeitar.
vamos brigar, xingar, discordar.
e ele vai continuar me amando.
vou dar remédio azedo, sermão, esfregar atrás da orelha, cortar o filme no meio, segurar pra vacina, dar castigo, tirar o videogame.
mesmo assim ele vai me abraçar antes de dormir e me amar.
vou tirar da cama no inverno, fingir que não ouvi suas reclamações, obrigar a fazer a tarefa, fazer comer verduras antes do chocolate.
e o amor estará alí.
vou mostrar que não sou perfeita, vou xingar a dieta, vou chorar, fazer careta.
engordar, emagrecer, empelancar, engrisalhar, travar a coluna.
e mesmo assim ele vai me amar.
pode ser que uma bomba caia, uma merda grande seja feita, uma ideologia desabe e ele estará lá, me amando.
do jeito que ensinei.
e como eu sei?
simples.
toda mãe sabe, acredita, espera e guarda no coração.
ok.
mas nessa fase aqui, em que eu sou a última pessoa da fila, sou aquela que atrapalha as brincadeiras, perdeu a graça, sou só a chata, sou mulher e blé pra mim....
ontem ele percebeu que eu estava triste.
viu que eu estava cansada, com uma gripe que não acaba, toda gemendo, de pernas inchadas.
me abraçou, suspirou e mandou:
- mama, você é a melhor mãe do mundo.
eu, toda trabalhada na desgraceira disse que não, que não era.
ele se encostou em mim, sorriu quietinho e cochichou consigo mesmo:
- é sim. é sim.
esta aqui?
curtiu. só curtiu.
...
Um comentário:
Saudades dos teus escritos, Carol! E do Isaac, esse menino que reluta em aprender a amarrar o tênis (mas jááá??), esperto como ele só. E que ainda te ama! :)
bjo bjo
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