terça-feira, 3 de abril de 2012

Cabo de Guerra (de nervos)

do google

Nem adianta falar que não porque eu sei muito bem que você já brincou disso.
E muito.
E que, como eu, adorava quando a professora apitava ou quando os meninos perdiam.
No auge da minha meninice me esbaldava com as vitórias mas também vibrava quando todo mundo caía, assim, um por cima do outro.
E moleca que era nem ligava pra mão esfolada pela corda capenguenta.
Tá.
Acorde, guarde as lembranças no cantinho cerebral que cabe a elas, senta e chora.
É.
O Cabo de Guerra agora é outro.
Bem outro, viu meu bem?!
Qual?
Como assim qual?

Visualize a cena:
Você, cheia de amor e paciência, com as unhas um tanto descascadas, confesso, se agarra firme numa ponta da corda.
Na outra, alí, cheio de argumentos novos, confiança e no ápice da "Fase do Reizinho" (que nao sei se existe mas batizei assim), está aquela criaturinha antes doce, que agora resolveu que é "tudo meu", "eu quero", "eu decido" e "vou mostrar pra eles quem é que manda nessa joça".

E a lembrança daquele monte de criança amontoada, rindo da vida, dá lugar a uma Cabo de Guerra de Nervos, daqueles sem fim.
Tá.
Tem fim sim, mas depois de muita luta, resistência a birras, malcriações, pitis dos mais diversos, manha e frustração, você se vê alí, agarrada na corda da paciência, do amor e da persistência.
Suada, acabada, escangalhada, mas firme.
Nem sempre, ok, reconheço.
Mas numa sede danada de... vitória?
Nãããão.
Numa sede danada pra que a corda nunca arrebente.
Isso sim.

E por aí???
Muito reizinho e rainhazinha???
Palavras de amor e carinho e luzes no fim do túnel são super bem aceitas.
Bjo

...


9 comentários:

Danielle Cardão disse...

Oi, a vida e assim mesmo onde você precisa se agarrar pra que tudo não desmorone.

Bjsssssssssssss, Dani Cardão.

Bruna disse...

Olhe... vou seguir os coments... pq aqui em casa tb está difícil... Tenho uma cria (ops, filha) q mia como gatos briguentos de rua, chora, bate o pé e não quer dividir as coisas dela nem com as próprias bonecas (????). E a paciência indo embora pelo ralo. Vamos dar as mãos e entoar mantras mágicos p trazer a sanidade e a paz a nossas casas!!!! kakakakkakaka
Bjos
Bruna

Chris Ferreira disse...

Oi Carol,
eu brinquei muito de cabo de guerra e agora enfernto o outro. É um jogo diário e com argumentações diferentes de cada fase.
Entendo bem do que você estpa falando. E adoro o seu jeito de escrever e contar as coisas, sem bem humorada.
E vamos ao cabo de guerra.
beijos
Chris
http://inventandocomamamae.blogspot.com/

Patricia disse...

Quer um alento? Deve ser da idade, fase mesmo. Mariana e Isaac tem idades muito próximas e é incrível a sintonia de fases desses dois. Então que leio aí e sossego aqui. Se tem outro da mesma idade embirrando pelas mesmas coisas então é fase e, espero, passa!
Aliás, outro dia, com muito atraso, vi seu vídeo do mamatraca sobre o cocô na fralda. Resolveu? Temos problema igual em casa e não há reza brava que faça a menina sentar numa privada. Alguma dica?
Bjos!!!!!!!!!!

Marina disse...

Carol, óbvio que vc não está sozinha! Eis me aqui! Bia tá rainha total! E a gente segurando firme a ponta da corda pra não deixar arrebentar pro nosso lado! Como sempre, nosso mantra maior: é uma fase! Beijos e força aí!

Nine disse...

um grande abraço virtual! Não existe fase fácil, né? Bjos!

Re disse...

Ai caramba...como diz minha prima, filho eh que nem video game, a cada fase que passa fica mais dificil!!

Dani Brito disse...

Ai, Carol....adoro que vc consegue escrever de uma forma tão leve sobre um problema...err...tão enervante!

Menina, Otto acabou de sair de uma fase assim. Foram meses intensos de muita manha, birra e gritos.

Mas sou mais forte e conseguir segurar essa joça...digo, essa corda. E venci.

Continue firme e forte.
Bjo

Maria Thereza Pinel disse...

É... e haja paciência e persistência, porque não é fácil não!

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