lembra de ontem né?
da mãe que acabou com os sonhos do filho?
a vida continua.
e vamos digerindo.
cada um do seu jeito.
isaac ainda quer falar sobre, mas pelo que conheço da figura, vou penar pra descobrir o que se passa alí dentro daquela cabecinha.
e então ele me dá doses homeopáticas:
- mãe, eu vou te fazer uma pergunta. só uma. - ele frisa, e eu penso que um dia isso sim será possível, já que isaac sempre tem um caminhão delas sob cada manga.
- sim, sim.
- não existe mais aquele negócio de lutas com espadas?
então, eu me jogo no jogo.
- existe filho, é um esporte que se chama esgrima. acho lindo.
ele sobe a sobrancelha e me encara pelo retrovisor como quem quer um tanto de paciência extra.
- nãããão, aquelas espadas graaaaandes.
alí tive a certeza plena de que a palavra PIRATA estava completamente banida da conversa.
- aaaaaaa, entendi, igual aquela espada que você usou no seu aniversário de 4 anos (no qual eu quase me matei para conseguir tudo o que ele queria e sonhava com o tema pirata)?
- isso.
- olha amor, eu acredito que não.
- como assim?
- é que com a tecnologia, as pessoas foram descobrindo armas mais potentes.
e tivemos alí uma conversa super produtiva sobre a indústria bélica, sobre as culturas que utilizam espadas, sobre sabres de luz, e etcs.
e ele parou pra pensar.
cortou a conversa num golpe só, como se fosse um samurai (já que a pirataria está na geladeira), e me deixou alí, só esperando.
e eu espero.
da mãe que acabou com os sonhos do filho?
a vida continua.
e vamos digerindo.
cada um do seu jeito.
isaac ainda quer falar sobre, mas pelo que conheço da figura, vou penar pra descobrir o que se passa alí dentro daquela cabecinha.
e então ele me dá doses homeopáticas:
- mãe, eu vou te fazer uma pergunta. só uma. - ele frisa, e eu penso que um dia isso sim será possível, já que isaac sempre tem um caminhão delas sob cada manga.
- sim, sim.
- não existe mais aquele negócio de lutas com espadas?
então, eu me jogo no jogo.
- existe filho, é um esporte que se chama esgrima. acho lindo.
ele sobe a sobrancelha e me encara pelo retrovisor como quem quer um tanto de paciência extra.
- nãããão, aquelas espadas graaaaandes.
alí tive a certeza plena de que a palavra PIRATA estava completamente banida da conversa.
- aaaaaaa, entendi, igual aquela espada que você usou no seu aniversário de 4 anos (no qual eu quase me matei para conseguir tudo o que ele queria e sonhava com o tema pirata)?
- isso.
- olha amor, eu acredito que não.
- como assim?
- é que com a tecnologia, as pessoas foram descobrindo armas mais potentes.
e tivemos alí uma conversa super produtiva sobre a indústria bélica, sobre as culturas que utilizam espadas, sobre sabres de luz, e etcs.
e ele parou pra pensar.
cortou a conversa num golpe só, como se fosse um samurai (já que a pirataria está na geladeira), e me deixou alí, só esperando.
e eu espero.
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