É com a maior cara de pau e amor do mundo que sempre volto aqui.
Já expliquei em vários e espaçados posts o que me faz ir e voltar e voltar menos do que gostaria e viver mais que teclar, bla bla bla, escreve deleta escreve deleta, ....
Mas tem hora que eu to na vida, isso, vivendo, que eu penso “putsssss isso deveria estar no blog”.
Então to aqui, mais um post, anos depois.
Acontece que Isaac já fez onze anos.
Cresceu, ficou cabeludo (e peludo, ele que não leia esse post até atingir maturidade suficiente pra esconder dos filhos dele e não vir brigar comigo), começou a falar palavrão e calça mais do que eu.
Está adolescentando, exercendo os plenos direitos dele.
Só que entre pelos, crises de humor, intensidade grau figurino da Elke Maravilha, temos um período denominado como isolamento social.
Prometo não falar nada sobre isso. Sobre o isolamento.
Mas eu tenho que registrar que, coleeeega, é processo de evolução que não se pode botar defeito.
Pra mim e pra ele. Não sejamos injustos.
Não há teoria ou fórmula que consiga explicar tal momento vital.
É cada explosão que a gente não sabe nem de onde veio.
Eu, mãe, tento me munir de santa paciência todo dia. Compreensão, coerência, sabedoria e graça.
Cada “filho, vem aqui, vamos conversar” eu encaro como encarava carregar bombinha de festa junina no bolso do shorts.
Encaro com aquele medo do assistir meu pai bater manga com leite no liquidificador. A gente tinha plena certeza que dalí sairia o poltergeist. Depois inventaram o espetáculo do refrigerante com a bala de menta e a manga virou só uma fruta, não um ovo de gremlin que não podia entrar em contato com lácteos a qualquer hora do dia.
To divagando, eu sei, mas é muita coisa.
Muito sentimento, muita dúvida, muita vontade de gastar o vale viagem no tempo que não existe.
A gente tem que encarar. Com fé, garra e amor.
Eu sei.
Eu encaro.
Mas também estou debutando né?
Tirando a minha própria adolescência, conheci nenhuma outra.
E trato aqui com um exemplar de outra geração, outra realidade, outros obstáculos a sobreviver.
A escola é tudo o que ele pedia aos céus:
On-line, em casa.
Porém ele percebeu que não é tão legal quanto parecia.
Os amigos, aqueles que a gente encontra todo dia faça chuva ou faça sol, não são mais diários.
Se são, são a distância.
E essa galerinha está penando um tanto pra entender que esbarrar com colega assim, ó, fisicamente, faz falta.
Não da pra ir dormir na avó.
Não da pra ir na casa do amigo.
Natação? Esquece.
Tênis? O clube tá fechado.
Da raiva, da medo, da dúvida, frustra.
E eu vou tentando, caindo, levantando.
Pula armadilha, segura a ansiedade, num looping infinito.
Buscando esse equilíbrio desequilibrado.
Ele vai crescendo.
Isolado.
Adolescente/
E eu junto. Crescendo junto. Com certeza.
Já expliquei em vários e espaçados posts o que me faz ir e voltar e voltar menos do que gostaria e viver mais que teclar, bla bla bla, escreve deleta escreve deleta, ....
Mas tem hora que eu to na vida, isso, vivendo, que eu penso “putsssss isso deveria estar no blog”.
Então to aqui, mais um post, anos depois.
Acontece que Isaac já fez onze anos.
Cresceu, ficou cabeludo (e peludo, ele que não leia esse post até atingir maturidade suficiente pra esconder dos filhos dele e não vir brigar comigo), começou a falar palavrão e calça mais do que eu.
Está adolescentando, exercendo os plenos direitos dele.
Só que entre pelos, crises de humor, intensidade grau figurino da Elke Maravilha, temos um período denominado como isolamento social.
Prometo não falar nada sobre isso. Sobre o isolamento.
Mas eu tenho que registrar que, coleeeega, é processo de evolução que não se pode botar defeito.
Pra mim e pra ele. Não sejamos injustos.
Não há teoria ou fórmula que consiga explicar tal momento vital.
É cada explosão que a gente não sabe nem de onde veio.
Eu, mãe, tento me munir de santa paciência todo dia. Compreensão, coerência, sabedoria e graça.
Cada “filho, vem aqui, vamos conversar” eu encaro como encarava carregar bombinha de festa junina no bolso do shorts.
Encaro com aquele medo do assistir meu pai bater manga com leite no liquidificador. A gente tinha plena certeza que dalí sairia o poltergeist. Depois inventaram o espetáculo do refrigerante com a bala de menta e a manga virou só uma fruta, não um ovo de gremlin que não podia entrar em contato com lácteos a qualquer hora do dia.
To divagando, eu sei, mas é muita coisa.
Muito sentimento, muita dúvida, muita vontade de gastar o vale viagem no tempo que não existe.
A gente tem que encarar. Com fé, garra e amor.
Eu sei.
Eu encaro.
Mas também estou debutando né?
Tirando a minha própria adolescência, conheci nenhuma outra.
E trato aqui com um exemplar de outra geração, outra realidade, outros obstáculos a sobreviver.
A escola é tudo o que ele pedia aos céus:
On-line, em casa.
Porém ele percebeu que não é tão legal quanto parecia.
Os amigos, aqueles que a gente encontra todo dia faça chuva ou faça sol, não são mais diários.
Se são, são a distância.
E essa galerinha está penando um tanto pra entender que esbarrar com colega assim, ó, fisicamente, faz falta.
Não da pra ir dormir na avó.
Não da pra ir na casa do amigo.
Natação? Esquece.
Tênis? O clube tá fechado.
Da raiva, da medo, da dúvida, frustra.
E eu vou tentando, caindo, levantando.
Pula armadilha, segura a ansiedade, num looping infinito.
Buscando esse equilíbrio desequilibrado.
Ele vai crescendo.
Isolado.
Adolescente/
E eu junto. Crescendo junto. Com certeza.